O diretor do Hospital da Visão em Sinop, Ideraldo Pires da Costa, detalhou, ontem à tarde, em entrevista coletiva, os serviços que vem sendo realizado na unidade, rebateu criticas de três vereadores e explicou que há uma taxa para cobrir custos. “Foram criados dois pacotes de serviço. O que criamos para os pacientes referenciados Lions Clube, onde uma consulta no valor de R$ 110. O valor de um procedimento para os pacientes referenciados de Lions é de R$ 1,8 mil, inclusive com o pagamento facilitado. Criamos o pacote social para pacientes não referenciados, com demanda espontânea aqui na nossa porta, cuja consulta oftalmológica já com avaliação cirúrgica para cirurgia de catarata, no valor de R$ 230, inclusos sete exames. Consulta com anestesista no valor de R$ 110, e o procedimento catarata no valor de R$ 2,2 mil, dividido em quatro parcelas para facilitar aquelas pessoas fazer o respectivo procedimento”.
“Foi dito que o hospital cobra um extra dos pacientes, isso é crime e jamais iríamos incorrer em tal delito conhecendo a legislação. Cobramos sim, procedimento nos termos de pacotes mostrados, cujo valores por sinal estão muito abaixo dos valores praticados no mercado. Esse projeto foi dividido em três fases, a primeira foi a implementação da unidade para atendimento de consultas e cirurgias de cataratas, além de outros procedimentos, que o que estamos fazendo hoje”, rebateu,
O diretor esclareceu a quantidade dos procedimentos já realizados, até o momento, informando que a unidade tem alto estoque para procedimentos cirúrgicos. “Isso é exclusivamente para cobrir custos, não existe margem de lucro. É uma atividade normal do grupo, com prestação de serviço oftalmológico para quem vem aqui buscar. Até o dia 30 de abril de 2022, foram realizadas 228 cirurgias de catarata. Eu havia comprado 765 lentes, eu fiz 228 cirurgias até o dia 30 de abril. Dentre essas cirurgias, 91 pacientes foram referenciados por Lions Club, 128 não foram referenciados, demanda espontânea. Ainda tenho um estoque elevado de lentes aqui dentro, no qual posso utilizar”.
O diretor ainda afirmou que através de projetos sociais, o hospital já atendeu gratuitamente pacientes de baixa renda, além de estar em andamento outros projetos para o custo zero. Em “março, iniciamos o processo da parte social do instituto, que dentro do planejamento vamos analisar de forma para realizar com custo zero para pessoas com baixa renda, que não tem condição nenhuma de fazer pagamento, das cirurgias. Realizamos três, nesse mês já realizamos seis, o que representou 10% dos procedimentos realizados dentro do mês de abril”.
Nos próximos meses, há uma estimativa da unidade de realizar procedimentos cirúrgicos através da assistência social própria da unidade. “Queremos, a partir do mês de junho, estar cumprindo nossa meta de 10 cirurgias para pessoas que não tem condição de pagar, através da nossa assistência social que será realizada a custo zero para esses pacientes”.
O Hospital da Visão entrou em funcionamento ano passado, tem duas salas de cirurgias, dois consultórios médicos, atende casos de glaucoma, catarata, pterígio. “O projeto é do Lions Clube de Sinop. Foi idealizado por seus associados e com muito trabalho hoje é uma realidade. Por ser um projeto, tem a necessidade de ter a sua personalidade jurídica distinta do clube, não podemos confundir o clube de serviço com uma instituição prestadora de serviço na área da saúde”, acrescentou o diretor.
A entrevista coletiva foi na sede do hospital, acompanhada de demais diretores do Lions Clube, entidade que por décadas tem prestado relevantes serviços sociais para a comunidade.
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