A prefeitura lançou concorrência pública para contratar uma empresa que será responsável pela construção de um canal de concreto armado às margens da MT-242, entre a avenida Zilda Arns e o rio Lira. O trecho tem 2,66 quilômetros de extensão e o valor previsto de investimento é superior a R$ 12,9 milhões.
A definição do certame será no próximo dia 31 e a empresa terá 180 dias para concluir os serviços, contados a partir da assinatura do contrato e ordem de serviço. Para o certame, foi realizado estudo de projeto executivo de engenharia de construção de concreto armado.
Consta nesse relatório que a construção tem objetivo de “assegurar que o escoamento dos deflúvios, oriundo dos bairros industriais e residenciais localizados à margem direita da rodovia MT-242, seja realizado com segurança e sem danos às propriedades à margem do canal e ao meio ambiente, principalmente quanto aos impactos ambientais de assoreamento do rio Lira e a degradação da sua mata ciliar”.
Na justificativa, o executivo reforçou também que este canal “vai coletar águas das chuvas que correm nos bairros, Industrial Nova Prata e Residencial Mário Raiter, fazendo com que as águas escoem e não haja mais nenhuma inundação nas proximidades”. O crescimento da região também torna a obra importante, já que somente no Mário Raiter há cerca de 1,2 mil casas e 5 mil moradores.
Ponderou também que “estas expansões urbanas alteram o cenário de ocupação do solo, fazendo com que áreas, antes excelentes absorvedoras de águas das chuvas, tornem-se superfícies com baixa capacidade de redução de deflúvios, gerando o aumento significativo nos volumes de águas com escoamento superficial, provocando danos aos interesses públicos, privados e ambientais”.
“Atualmente o escoamento dos deflúvios à margem da rodovia, que é produto das chuvas na região dos bairros Industrial Nova Prata e Residencial Mário Raiter, e ainda com outros loteamentos sendo implantados, acontece na vala sem revestimento que foi gerada pelo próprio fluxo das águas em seu escoamento até o ponto de deságue no rio Lira, sempre margeando a rodovia MT-242”, pontuou.
Além disso, a “vala que hoje se encontra na margem da rodovia apresenta processos erosivos nos seus taludes e fundo, e nas proximidades do rio Lira, onde pode-se constatar a presença de solo saturado e assoreamentos. Várias intervenções foram realizadas ao longo da vala não revestida com o objetivo de conter o avanço dos processos erosivos e reduzir os danos ambientais”, reforçou.