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Presa em Sorriso mulher acusada de planejar assassinato de fazendeiro em Mato Grosso

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Só Notícias/Kelvin Ramirez com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias)

O delegado de Polícia Civil Getúlio Daniel confirmou, há pouco, que foi cumprido mandado de prisão de uma mulher, de 40 anos, em Sorriso, suspeita de arquitetar o crime de latrocínio de Inácio Eurico Vogt, em janeiro de 2020, em Comodoro (639 quilômetros de Cuiabá). Ele foi encontrado amarrado, morto dentro de um veículo, na BR-364.

“Em janeiro de 2020, a delegacia da região de Sapezal e Comodoro recebeu essa informação dessa prática de crime grave e iniciaram as investigações. Durante a colheita de provas, foi identificado que a suspeita teria um relacionamento amoroso com a vítima e, durante esse relacionamento, teria o filho dela sido preso. Ela estaria realizando visita no presídio, onde teria conhecido outro suspeito dessa prática de crime”, explicou. “Durante esse convívio dentro da prisão eles arquitetaram todo esse crime e juntamente com outros dois suspeitos, no dia 28 de janeiro ela realizou a execução desse crime. Ela induz o suspeito (fazendeiro) até o local, onde eles se encontrariam novamente para ter um relacionamento. Todavia ela já possuía essa intenção do crime juntamente com outros suspeitos”.

O delegado reforça a participação ativa da suspeita desde o início da execução do crime. “Ela deixou supostamente a porta aberta desse apartamento aberta, onde os suspeitos invadiram o local, abordaram e amarram a vítima. Não tenho a informação que ele foi executado naquele apartamento ou se foi durante o trajeto. Mas o que sabe é que a suspeita foi a autora mental desse crime, inclusive apoiou no momento de atrair ao apartamento e executaram a vítima com a intenção de se apropriar da caminhonete e acabaram ceifando a vida da vítima e todos responderam ao crime de latrocínio”.

Ela foi localizada no bairro Bela Vista, em Sorriso, ontem à tarde. Getúlio conta que ela confessou o crime em uma conversa informal com os investigadores. “O interrogatório formal será realizado na cidade onde ela praticou o crime, mas em conversas informais ela confessa que praticou. Em tese, ela fala uma versão que não teria praticado os atos de violência que praticaram a vítima a óbito, mas analisando de forma superficial a gente verifica uma dúvida muito grande nessa tese dela que eles não teriam praticado esses atos de violência”, expôs o delegado sorrisense.

Inácio era dono de uma fazenda em Sapezal. Na ocasião a Polícia Militar de Campos de Júlio foi informada por funcionários de atitudes suspeitas dos criminosos que estariam comprando 20 litros de gasolina, nas proximidades da rodovia federal. “Eles tentariam se livrar desse corpo. Não sei se eles ateariam fogo e depois iriam enterrar, mas intenção bem clara era deles se livrar desse corpo. Durante as fugas eles não conseguiram realizar todo o seu intuito criminoso e acabaram sendo perseguidos na época pela Polícia Militar e durante a execução do crime não conseguiram executar com toda perfeição”, finalizou o delegado Getúlio.

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