O vereador Mário Sugizaki, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da câmara, que investigará denúncias contra o Instituto Social Saúde Resgate à Vida, informou que a primeira medida será requerer, das secretarias municipais de Administração e Saúde, cópias de contratos e demais documentos para começar a apurar as suspeitas de irregularidades.
O instituto é responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Unidade Básica de Saúde do Bairro Menino Jesus, da Policlínica, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família, da Academia da Saúde e da Unidade do Jardim das Primaveras. “A CPI vai investigar possíveis atrasos de pagamento junto aos servidores que prestam serviços para as unidades de saúde administradas pelo instituto, além de identificar por que os repasses estão tendo aditivos superiores a R$ 1 milhão, visto que o valor contratual é de R$ 2,4 milhões, e os repasses chegam a quase R$ 4 milhões”, declarou, através da assessoria.
O vereador foi autor do pedido para criar a comissão. “A partir do envio dos documentos, pode haver desdobramentos, mas isso só saberemos após iniciar os trabalhos para entender a atuação do Instituto no município”, completou.
A CPI deve concluir a investigação em até 180 dias A solicitação dos contratos, que será a primeira ação da comissão, será feita às secretarias de Saúde e de Administração. Paulinho Abreu (PL) foi eleito relator, Célio Garcia (União), Luis Paulo da Gleba (PROS) e Lucinei (MDB) são membros.
O cronograma da fase de depoimentos, com as pessoas que serão convocadas, ainda será definida pela CPI.