A secretaria municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável declarou, ao Só Notícias, que foi recusado o acordo para execução dos trabalhos de deslocamento da rede elétrica e ajustes no terreno de avenidas nas dependências do Parque Florestal, pela concessionária de energia. Já foi solicitada uma nova reunião com a direção para auxílio logístico no valor dos gastos e liberação legal das obras, mas sem data definida.
Os serviços apoiariam as obras de passarelas suspensas entre as vias que circundam o parque, para a travessia de macacos-aranha, zogue-zogue, pregos e algumas espécies de preguiças, reduzindo os riscos de mobilidade entre as reservas (como acidentes no trânsito), ampliando os meios de busca por alimentos e melhorando a convivência entre os animais. A ideia também é avaliado pela secretaria de Desenvolvimento Econômico como possível ponto turístico.
“Definiremos os valores de cada travessia para sabermos por onde o município vai começar. A proposta inicial seria trabalhar com mais de um ponto mas, nesse novo cenário, não sabemos quais serão as condições financeiras”, detalhou a secretária Ivete Mallman.
Com o auxílio de professores da Universidade Federal de Mato Grosso, que tem atuado no projeto, a secretaria indica que tem sido pesquisado “qual seria o modelo mais adequado, tomando como base a utilizada em Manaus (AM), com passagens em meio urbano, e nos apresentaram descrições dessa e de outras obras. Já foi estimado que somente as readequações nos pontos de acesso saíram por R$ 403 mil, então o processo será feito de forma gradativa”.
Conforme Só Notícias já informou, as passagens serão construídas nas avenidas Jequitibás, Pinheiros e Perimetral Norte. Também é planejado a inserção de uma na avenida das Itaúbas que deverá auxiliar a unidade de conservação do Parque Jardim Botânico e também na Avenida André Maggi onde há a fragmentação da reserva da Unemat com o prolongamento do córrego Neuza.