O depoimento de Luiz Pagot na CPMI do Cachoeira não teve as bombas esperadas pela oposição contra o governo Dilma. Ele admitiu que apenas passou lista de algumas empreiteiras para o tesoureiro da campanha de Dilma ir atrás e passar o chapéu. E também não detonou a oposição -PSDB São Paulo- e disse que não afirmou que o aditivo de milhões de reais das obras do Rodoanel iriam para campanhas dos tucanos e de Gilberto Kassab. Também revelou que esteve duas vezes com o senador cassado Demóstenes Torres – que era o principal articulador político dos esquemas de Cachoeira e da Delta. “Numa sala reservada após o jantar, Demóstenes falou que tinha dívidas com a Delta e precisava de alguma obra com o carimbo dele para a empresa, chegando a citar obras das BRs 242 e 080, ambas em Mato Grosso. Descartei a possibilidade e disse que não poderia fazer nada”, explicou.