Evangelista Oliveira da Silva foi condenado, em júri popular, por homicídio triplamente qualificado da convivente Antonia de Sousa da Conceição e a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano fixou sua pena em 18 anos e nove meses de reclusão. Os jurados reconheceram as qualificadoras de crime cometido por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, e contra a mulher no âmbito da violência doméstica (feminicídio), apontadas pela promotoria de justiça.
O promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino, que atuou na acusação, manifestou que o crime aconteceu em agosto de 2017, na residência do casal, no bairro Rota do Sol. Após a prática de relação sexual, Evangelista atirou na cabeça de Antonia, que estava deitada e parcialmente despida, em uma rede no quarto e fugiu. Após dois dias, ligou do celular da vítima para uma amiga dela, informando que havia matado Antonia. O marido da amiga então foi até a residência e acionou a Polícia Militar, que localizou o corpo.
Posteriormente, Evangelista passou a enviar mensagens de texto ameaçando a amiga de Antonia, dando inclusive prazo de três dias para que ela saísse da cidade. Ele foi preso somente em outubro de 2018, em São Paulo.