A principal suspeita de assassinar Francisco da Silva, 48 anos, foi condenada pelo tribunal do júri. Márcia Regina Rosa Gonçalves era casada com a vítima e, conforme denúncia do Ministério Público, matou o marido com um tiro de espingarda, em fevereiro do ano passado, na residência do casal no assentamento Jaguaribe, em União do Sul (169 quilômetros de Sinop).
Márcia foi a julgamento por homicídio qualificado, cometido de maneira que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. No entanto, os jurados entenderam que ela cometeu o crime de homicídio privilegiado (praticado sob o domínio de uma compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral).
Os jurados ainda a absolveram pelos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menor. Desta forma, a juíza Thatiana dos Santos, que presidiu o júri, fixou a sentença final em quatro anos e seis meses de cadeia, em regime semiaberto. Como Márcia ficou na cadeia durante todo o processo, a magistrada decidiu revogar a prisão e determinou a expedição de alvará de soltura.
Um homem também foi julgado e absolvido pelos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menor. Após ficar três meses na cadeia, ele havia sido libertado, em julho de 2021, por decisão da Justiça de Cláudia.