A justiça marcou para o dia 30 de junho o julgamento do principal suspeito de assassinar Gilmar Francisco de Oliveira, 33 anos. A vítima trabalhava na concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica e foi assassinada com um tiro de espingarda, em junho de 2017, em Paranaíta (390 quilômetros de Sinop). O acusado de cometer o crime é um homem que teve a energia cortada por falta de pagamento.
Segundo testemunhas, o homem ficou nervoso por ter tido o fornecimento de energia suspenso pela concessionária e assassinou o trabalhador no momento em que ele estava restabelecendo o serviço. A esposa do acusado, no entanto, garantiu que o corte de energia não foi o motivo pelo qual Gilmar foi morto. Segundo ela, o suspeito ficou nervoso após ter sido chamado de “nó-cego” pelo funcionário da empresa.
O tiro atravessou o antebraço e atingiu o tórax de Gilmar, que morreu no local. O crime foi cometido em uma chácara, nas proximidades do centro de Paranaíta. O acusado fugiu do local e está com a prisão preventiva decretada.
Conforme a decisão da Justiça de Paranaíta, o suspeito será levado a julgamento por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O júri será na câmara de vereadores.