O Ministério Público de Santa Catarina requereu, ontem, arquivamento do processo que apurava suposta agressão por parte do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta contra sua ex-esposa Viviane Kawamotto, ao concluir as inúmeras versões, falta de apresentação de testemunhas e a inconsistência dos fatos narrados pela ex-esposa conferem um “conjunto nebuloso”, que inviabiliza a ação penal.
O MP entendeu que ela não apresentou uma versão “firme e coerente dos fatos”, o que terminou por prejudicar a credibilidade de sua palavra”. “É certo que o oferecimento da denúncia deve encontrar lastro suficiente nas investigações”, consta de trecho da decisão.
“No decorrer das investigações, a vítima, por mais de uma vez, mudou sua versão dos fatos, enfraquecendo o argumento de que agrediu o conduzido para se defender dele”. Em contrapartida, o promotor afirma que Otaviano Pivetta se defendeu de forma consistente. “Apresentou versão única, afirmando para a autoridade policial que teria segurado os braços da vítima para se defender”, menciona a promotoria.
Pesou ainda em desfavor de Viviane, o fato que funcionários da casa onde eles estavam no dia do confronto terem relatado ao juízo que Pivetta sequer sabia que a então esposa iria encontrá-lo em Santa Catarina. Ele havia saído de Cuiabá e seguido a cidade catarinense para evitar encontrá-la.
Em Mato Grosso, Viviane apresentou versão de supostas agressões de violência doméstica que terminaram sendo arquivadas pelo Ministério Público.