PUBLICIDADE

Governador diz que MT tem vacina mas que “as pessoas têm que querer salvar suas próprias vidas”

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que Mato Grosso tem estoque suficiente de vacina, mas que a população precisa querer o imunizante. Na avaliação do gestor, o governo do Estado e as prefeituras têm se esforçado para aumentar os números da vacinação em Mato Grosso. No entanto, uma parte da sociedade ainda não aceitou ser vacinada ou não completou o esquema vacinal.

“Vacina tem. Não falta vacina para quem quer. Campanha para vacinar fazemos direto. Estamos com campanha na TV, no rádio, e sempre que posso, eu falo da vacina. A minha parte tenho tranquilidade de dizer que estou fazendo. Agora, eu não posso ir lá na casa da pessoa, amarrá-la e levar para vacinar, com uma camisa de força. As pessoas têm que querer se vacinar. Têm que querer salvar a vida delas”, afirmou Mauro.

Segundo o governador, algumas pessoas, por acreditarem na ineficiência da vacina, estão morrendo vítimas da covid-19. “Quem está acreditando nisso está se dando mal, infelizmente. As estatísticas mostram que os que estão morrendo são pessoas com comorbidades, que tomaram uma dose apenas ou nem se vacinaram. Então, temos a tranquilidade de que o governo e a maior parte das prefeituras estão fazendo sua parte. Tem vacina, local para vacinar, agora, as pessoas têm que querer salvar suas próprias vidas”.

Na semana passada, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, também voltou a reclamar do negacionismo, que, segundo ele, tem afastado a população das vacinas contra a covid-19. Em entrevista, o gestor estadual afirmou que o ritmo da imunização infantil em Mato Grosso é considerado lento. Até a última semana, apenas 15% das crianças vacináveis receberam o imunizante.

“Existe vacina suficiente e existe cada dia mais um negacionismo para afastar as pessoas dos postos de vacinação. E os secretários municipais e prefeitos se desdobram para montar estratégias que facilitem a cobertura vacinal. É triste porque hoje só tem uma possibilidade prática de reduzir hospitalizações e óbitos que é a vacina. E nós continuamos gastando fortuna tendo que ampliar leitos. É um custo considerável para atender as pessoas que não querem se vacinar e acabam indo para um leito de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo)”, afirmou Gilberto.

O secretário ainda citou os investimentos feitos pelo governo do Estado na aquisição de equipamentos para armazenamento das vacinas e que, atualmente, Mato Grosso tem um “estoque robusto” de imunizantes. O gestor também alertou que, caso os números de cobertura vacinal não melhorem, será obrigado a pedir ao Ministério da Saúde para diminuir a quantidade de vacinas encaminhadas a Mato Grosso.

“Fizemos ampliação substancial na nossa central imunobiológico, considerada a central de frios, onde ficam estocadas todas as vacinas. Compramos um número substancial de freezers para armazenagem, inclusive da Pfizer, que é armazenada a 80 graus negativos. Só que existe hoje um estoque robusto nos municípios e na central. Se não houver aceleração, evolução da regra que está hoje aí para ser executada nos municípios, vamos ter que notificar o Ministério para diminuir o fluxo de vacina para Mato Grosso”, disse.

De acordo com o último boletim da secretaria estadual de Saúde, divulgado na sexta-feira, o total de mortes pela covid-19 em Mato Grosso subiu para 14.620 desde março de 2020, quando começou a pandemia. Atualmente, há 179 internações em Unidades de Terapia Intensiva e a ocupação segue em 64,60%. Nas enfermarias, são 107 hospitalizados, com taxa de 23%.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE