O presidente da câmara de vereadores de Lucas do Rio Verde, Daltro Figur (Cidadania) reforçou que é necessário que o município se prepare para a chegada dos trilhos de ferro das ferrovias. Neste sentido, o parlamentar ponderou que a maneira mais eficaz de absorver as demandas geradas com o crescimento é atualizar o plano diretor, pensando Lucas para “os próximos 50 anos”, defendeu, em entrevista na sede de Só Notícias.
“É um assunto que tem que nos alertar com a chegada de duas ferrovias. Em 10 anos duplicamos a nossa população, e temos que olhar para um plano diretor para o futuro. Isso demanda de estudo, é necessário parar e avaliar o impacto que vai dar dentro do município”, destacou o vereador, ressaltando que este será um dos projetos mais trabalhado pelo legislativo em 2022.
Segundo Figur, os estudos para atualização já estão sendo desenvolvidos e este foi tema de debate desde os primeiros dias de mandato do prefeito Miguel Vaz (Cidadania). “O prefeito tem se preocupado com essa questão, e temos trabalhado em cima, agora ainda mais intenso, temos uma equipe para trabalhar só com isso”, acrescentou.
O próximo passo, que deve ser definido em breve, é a realização de audiências públicas para também ouvir a população luverdense. “É uma preocupação constante, que temos que estar com olhos voltados. Com o crescimento rápido do município vêm muitas coisas boas, mas vêm muitas situações que precisam ser resolvida também, como saúde, educação, segurança. Isso preocupa e só um plano diretor bem feito vai dar o direcionamento para tomarmos as ações”.
Sobre o ano que passou, o parlamentar, que foi eleito presidente do legislativo logo em seu primeiro mandato como vereador, avaliou como positivo, ressaltando o alinhamento com o executivo. “Foi um ano de experiência para a gente, tendo em vista que renovamos nossa câmara em 92%, apenas um vereador teve a reeleição. Então aprendemos bastante, e balanço é de bom para ótimo”.
Figur destacou também que o legislativo realizou a devolução de R$ 500 mil à prefeitura no final do exercício. “Trabalhamos de uma maneira diferente, não usamos nosso 7% que temos direito, e gastamos apenas 1,2%. Tive que aumentar meu orçamento pelo gasto que tenho na folha, que é nossa maior despesa na câmara. A parte mais importante é que a gente conseguiu aprovar os projetos encaminhados pelo executivo, alguns com vetos, mas tudo com sucesso.”, completou.
