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Tribunal nega pedido para soltar acusado de atirar e matar técnico de segurança em Sorriso

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Só Notícias/Herbert de Souza

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu manter na cadeia o principal suspeito de atirar e matar o técnico de segurança José Rinaldo Leonel da Silva, 36 anos. O crime foi cometido em julho do ano passado, em um estabelecimento, no bairro Jardim Taiamã. Outro homem, de 23 anos, funcionário do local, também foi atingido por um projétil, na perna esquerda, encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento, mas recebeu alta médica logo em seguida.

A defesa ingressou com pedido de habeas corpus após a Justiça de Sorriso soltar um dos três acusados de envolvimento no crime. A alegação é de que a decisão fere a isonomia, já que os três estão “na mesma situação processual, não justificando a concessão de liberdade a um e manutenção da prisão dos demais”.

O desembargador Rui Ramos Ribeiro, relator do recurso, no entanto, afirmou que, “embora o crime tenha sido praticado em concurso de agentes, testemunhas e imagens de câmeras de segurança apontam o paciente como sendo o autor dos disparos, sendo que o último disparo, inclusive, foi efetuado após a vítima já estar caída ao chão, sem condição de reação, circunstâncias que, de fato extrapolam a normalidade e o coloca em situação processual diversa dos demais envolvidos”.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), o crime teria sido cometido pelo acusado, com auxílio de mais dois homens. O homicídio teria sido motivado por uma suposta “cantada” que o namorado de José Rinaldo teria dado em um dos suspeitos. O técnico de segurança teria tentado defender o companheiro durante a discussão, quando acabou sendo perseguido e baleado.

José Rinaldo era natural de Recife, em Pernambuco, e trabalhava como técnico de segurança em uma empresa do ramo de biocombustíveis em Sorriso. O corpo foi transladado para Olinda (PE), onde foi sepultado.

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