Silval está defendendo a volta da CPMF – imposto dos cheques- assim como a maioria dos governadores eleitos e reeleitos. Tem todo o direito. Porém, deveria ter dito, às claras, durante a campanha, que defenderia a volta do imposto para ter mais recursos para a saúde pública. A opinião de Silva, pós-campanha, não anda repercutindo bem. O governador justifica que a saúde está quebrada e precisa de recurso específico. Ressuscitar a CPMF pode ter muitos reflexos políticos negativos para os novos governantes. A população também vai estar de olho em senadores e deputados para ver como se comportarão diante da tentativa de aumentar a carga tributária. Quando foi sepultada, no Senado, em 2007, a CPMF era de 0,38% sobre o valor de qualquer cheque emitido.