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Justiça mantém preso investigador da Polícia Civil em Sinop acusado de abusar da filha por dois anos

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

A Justiça decidiu manter na cadeia um investigador da Polícia Civil em Sinop, preso em outubro, após ser denunciado por estupro de vulnerável. Segundo a denúncia formulada pelo Ministério Público do estado (MPE) de Sorriso, a vítima seria a própria filha do policial, atualmente com 14 anos e que teria sido abusada por dois anos.

A defesa do investigador entrou com um pedido de liberdade na 2ª Vara Criminal de Sinop, alegando ausência de circunstâncias para manutenção da prisão. Com parecer contrário do Ministério Público, o pedido, no entanto, acabou sendo negado.

“Em análise aos autos, constatei a inexistência de alteração da situação fática fundamentada na decisão que converteu a prisão flagrancial do acusado em preventiva (…). Dessa forma, (…), está presente, no caso, para a garantia da ordem pública, haja vista o modus operandi desempenhado pelo acusado, o qual, por aproximadamente dois anos, praticou os abusos sexuais contra a sua filha, valendo-se da facilidade de acesso a ela, diante da coabitação, denotando maior grau de reprovabilidade em sua conduta”, consta na decisão judicial.

Em outro ponto da decisão, também é destacado que medidas cautelares diversas da prisão “se revelam inadequadas e insuficientes, diante da própria natureza do delito imputado ao acusado e das circunstâncias fáticas apresentadas no caso concreto, prioritariamente pelos relatos da vítima no sentido de que era ameaçada de morte por ele, acaso revelasse os abusos sexuais”.

Conforme Só Notícias já informou, o investigador foi localizado e preso em Nova Mutum. Dias antes, o delegado regional Carlos Eduardo Muniz já havia confirmado a abertura de investigação contra o policial civil a partir da denúncia feita ao Ministério Público de Sorriso.

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