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Tribunal mantém determinação para júri popular de quatro acusados de matar criança e avô em Lucas do Rio Verde

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Altair Anderli)

O Tribunal de Justiça manteve inalterada a sentença que determinou a submissão a júri popular dos quatro acusados de envolvimento no homicídio de Eduardo Ferreira dos Santos, 45 anos, e da neta dele, Nicolly Karoline de Carvalho, 3. As vítimas foram assassinadas a tiros em setembro de 2020, na comunidade Morocó, em Lucas do Rio Verde.

As defesas entraram com recurso no Tribunal de Justiça pedindo a impronúncia dos réus, desclassificação do crime de homicídio doloso para culposo ou afastamento das qualificadoras. Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça rechaçaram os argumentos e mantiveram inalterada a sentença. O relator foi o desembargador Paulo da Cunha.

Com a negativa ao recurso fica valendo a decisão do juiz Hugo José Freitas da Silva, que pronunciou os quatro réus para julgamento por dois homicídios qualificados, cometidos por motivo torpe e mediante recursos que dificultaram a defesa das vítimas. Os suspeitos também vão a júri por duas tentativas de homicídio, cometidas contra o filho e a mulher de Eduardo. Os quatro réus seguem na cadeia.

Conforme Só Notícias já informou, Eduardo morreu ainda no local. Já a menina foi atingida na cabeça por um dos tiros, socorrida pela própria família e levada até o hospital de Lucas do Rio Verde. Porém, devido à gravidade, precisou ser transferida ao Hospital Regional de Sorriso, onde acabou morrendo. Avô e neta foram sepultados em Lucas.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma das vítimas contou aos policiais, no momento em que era socorrida, que os disparos foram feitos por ao menos quatro suspeitos, que chegaram na propriedade em um VW Gol vermelho. De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher, que era esposa de Eduardo Ferreira, relatou que ele chegou a afirmar aos criminosos antes dos disparos que “agora vocês vieram aqui para ‘atazanar’ minha família”.

Segundo a denúncia, um dia antes do crime, os criminosos teriam ido pescar na propriedade da vítima e acabaram entrando em discussão com Eduardo, que ainda teria sacado um revólver e disparado para cima, no intuito de intimidar os invasores. O grupo, no entanto, voltou no dia seguinte e cometeu os crimes.

O homem baleado – filho do casal – também confirmou aos policiais que tentou revidar a agressão e acertou um tiro em um dos suspeitos com um revólver, que foi apreendido junto com outras duas espingardas que estavam na residência.

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