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Hospitais Regionais realizaram mais de 77 mil atendimentos eletivos em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Mayke Toscano/assessoria)

Em quatro meses, o governo de Mato Grosso, por meio dos Hospitais Regionais geridos pela secretaria Estadual de Saúde, realizou um total de 77.856 atendimentos eletivos, entre consultas, cirurgias, procedimentos ambulatoriais e serviços de diagnósticos. Os atendimentos eletivos no Estado estavam paralisados desde março do ano passado, em decorrência da pandemia pela Covid-19 e foram retomados em julho deste ano pelo programa Mais MT Cirurgias.

De julho até o mês passado, os Hospitais Regionais de Sinop, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Rondonópolis, Sorriso e o Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, realizaram 54.886 consultas, 3.660 procedimentos ambulatoriais, 4.999 procedimentos cirúrgicos e 14.311 atendimentos em Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico.

As especialidades atendidas foram na área de cirurgia geral, clínico geral, cardiologia, ortopedia, ginecologia, pediatria, neurocirurgia, obstetrícia entre outras.

“Estamos em uma força-tarefa que conta com o empenho total de todos os profissionais que compõem as equipes dos nossos hospitais. Nosso objetivo é reduzir drasticamente a fila de espera por cirurgia eletiva em Mato Grosso. Para isso, além dos nossos hospitais, contamos também com a atuação dos municípios e dos consórcios intermunicipais de saúde que apresentaram propostas no programa Mais MT Cirurgias”, explicou o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Com um investimento de aproximadamente R$ 105 milhões, o programa MT Mais Cirurgias tem a capacidade de realizar até 138 mil procedimentos. O aporte financeiro será destinado ao pagamento dos estabelecimentos de saúde, seja público ou privado, que se adequem às regras estabelecidas pela SES.

Até o momento, a SES já validou 35 propostas aprovadas em Comissão Intergestores Bipartite. Entre os requisitos para o incentivo, está o credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), a especificação do quantitativo de procedimentos eletivos a serem atendidos e o serviço a ser executado deve ser complementar às pactuações já existentes na unidade.

O repasse do valor será realizado pós-produção. A ação terá como base a tabela do SUS e os incentivos serão de acordo com a complexidade de cada procedimento. Para integrar o programa, também é fundamental a alimentação dos sistemas oficiais de faturamento do Ministério da Saúde.

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