Os fiscais do Indea destinaram uma carga de 38 peças de carcaças de carne bovina imprópria para consumo para condenação total, por não possuir condições sanitárias adequadas. A mercadoria tinha saído de uma empresa em Juína (745 quilômetros de Cuiabá) e seguia para Porto Velho (RO). Contudo, fiscais da Defesa Agropecuária de Rondônia (Idaron) interceptaram o caminhão.
Foram checadas irregularidades do documento da carga que não correspondia à transportada e só poderia ser comercializada em Mato Grosso, pois tem apenas inspeção estadual e não a federal.
Além disso, a nota fiscal informava que estavam sendo transportados 308 sacos de 23 quilos cada um de produto não comestível de gordura congelada de bovinos. No entanto, quando verificaram a carga, tratava-se de miúdos bovinos e carcaça (carne e ossos) de 17 peças de ponta de agulha, 10 peças quarto dianteiro e 11 peças quarto traseiro.
Os fiscais fizeram retorno à origem, comunicando ao Indea. Quando o caminhão chegou em Juína, os fiscais do Indea fizeram a inspeção nos produtos transportados e constataram alterações sensoriais na carne resfriada (temperatura elevada e o cheiro de carne estragada).
Conforme o parecer técnico, as carcaças não poderiam ser consumidas e foram para graxaria da empresa para destruição. Quanto aos miúdos, como não foi verificada qualquer alteração e estavam embalados de forma apropriada, foram liberados para o consumo.
O Indea está investigando administrativamente a ocorrência para apuração dos possíveis responsáveis. A ação ocorreu na útima sexta-feira.