A Universidade Federal de Mato Grosso é a terceira no ranking de Universidades Empreendedoras 2021 entre as universidades da região Centro-Oeste. O ranking é realizado pela Brasil Júnior – Confederação Brasileira de Empresas Juniores, Associação de Empresários Juniores do Estado de Mato Grosso, sendo superada pela Universidade de Brasília (UNB) e Universidade Federal de Goiás (UFG).
A UFMT recebeu nota 4,69 e na comparação com com ranking de 2019, obteve 3,83 houve uma elevação no ranking geral, passando de 62° para 31° em 2021 entre mais de 120 universidades participantes.
O diretor do Escritório de Inovação Tecnológica da UFMT, professor Olivan da Silva Rabêlo, explicou que este resultado é fruto de projetos desenvolvidos em toda a universidade. “Temos fomentado o Programa de Extensão Institucional Conexão UFMT Empreendedora em que possui diversos projetos de extensões dentre eles: Ações empreendedoras para docentes; Programa de Incubação Não Residente da Incubadora Priante; Potencial empreendedor da comunidade acadêmica para desenvolvimento da Cultura Empreendedora em todos os campi”, relatou, através da assessoria.
Rabêlo explicou ainda que em 2019 houve a implantação da Incubadora Priante com um programa de Pré-Incubação em 2020 e em 2021 o início do Programa de Incubação. “Temos uma parceria formalizada junto ao Sebrae para a qualificação docente em empreendedorismo e apostamos em diversos eventos como Hackatons, palestras, maratonas de ideias empreendedoras para estimular junto à nossa comunidade acadêmica o empreendedorismo universitário”, disse o diretor.
Ele acrescenta que o resultado positivo veio também pelo apoio da UFMT no desenvolvimento de uma cultura empreendedora no âmbito da universidade. “Também a UFMT tem estimulado e dado suporte às empresas juniores que são estruturas de apoio ao ensino-aprendizado aos jovens que desejam praticar os conhecimentos da sua futura profissão durante a graduação”.
De acordo com a publicação, o ranking atual considera a realidade da população brasileira que vive sob os efeitos da pandemia de Covid. Para esta edição os organizadores promoveram a inclusão de um novo indicador, a “postura empreendedora adaptação remota” com coleta junto aos estudantes para ver como a cultura empreendedora foi afetada pela pandemia nas universidades participantes do ranking. O estudo leva em conta a cultura empreendedora representada por docentes e discentes, além da matriz curricular e este ano a adaptação remota. Considera-se também como as universidades devolvem à sociedade posturas de inovação, como proximidade com empresas e também patentes; e também de extensão, como o desenvolvimento de redes assim como projetos de extensão. O ranking também mede como a universidade está inserida em um “ecossistema favorável” representado pela infraestrutura, internacionalização e capital financeiro, informa a assessoria.