O governador Mauro Mendes (DEM) chamou de “quadrilha de malandros” os investigados pela Operação Fake News, desencadeada esta manhã, pela Polícia Civil. Além do irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, Marco Polo Pinheiro, o Popó, mais dois servidores foram alvo de mandados de busca e apreensão. Eles são acusados de espalhar notícias falsas contra o chefe do Palácio Paiaguás, a primeira-dama Virginia Mendes e membros do staf do democrata.
“É lamentável que essas pessoas malandras, sem vergonha e irresponsáveis tenham que fazer a polícia perder tempo. Eu lamento que eles tenham atacado não só a mim, como minha família, minha esposa, meus filhos e outras pessoas. É uma quadrilha, como é dito pela própria polícia, que se especializa espalhar mentiras e inverdades”, disse o governador, durante a entrega brinquedos para crianças carentes, na Arena Pantanal. O governador confirmou que pediu investigações da Polícia Civil contra ele, a sua família e pessoas ligadas ao governo.
Durante a manhã, a polícia cumpriu 6 mandados de busca e apreensão contra 3 investigados no inquérito. Nas diligências foram apreendidos celulares, tablets, aparelho de armazenamento externo, pen drive e roteadores. Segundo as investigações, por meio dos equipamentos os alvos criaram perfis em rede social para compartilhar conteúdo que difamava o governador, de quem o prefeito cuiabano é inimigo político.
Para a imprensa, Mendes afirmou que, além dele, outras pessoas denunciaram o suposto esquema criminoso. O governador ainda cobrou que os investigados sejam punidos no rigor da lei. “O pedido de investigação partiu de mim e de outras pessoas, são vários inquéritos contra essa quadrilha que se especializou em esparramar mentiras. Eu espero que eles sejam punidos com aquilo que a lei determina”, disse.