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Federação registra queda de 2,89% nas vendas de veículos novos em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores registrou que o comércio de veículos novos caiu 2,89% em Mato Grosso. Em novembro, foram vendidos 7.192 carros de passeio, utilitários leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários. Em outubro foram comercializadas 7.406 unidades.

A quantidade de 7.192 está 16,36% menor em relação a novembro do ano passado, quando foram comercializadas 8.599 unidades. Para a Fenabrave, os dados refletem a crise no desabastecimento de veículos das concessionárias, já que e é um ano mais aquecido economicamente que em relação ao anterior, quando surgiu a pandemia.

A falta de componentes eletrônicos, por exemplo, dada a escassez global de chips, segue sem dar trégua, comprometendo a oferta de produtos nas lojas. “A procura continua maior do que a demanda. As variações são determinadas pela capacidade de produção da indústria”, explica o diretor-presidente da Fenabrave, Paulo Boscolo.

Apesar dos impactos, no acumulado do ano, o saldo da venda de veículos novos em Mato Grosso se mantém positivo em relação a 2020. Foram 87.346 unidades comercializadas em 2021, uma alta de 10,83%.

Dentre os veículos com maior demanda em Mato Grosso, cujos dados poderiam estar maiores, estão as motos (32.501), seguida de automóveis (25.688) e comerciais leves (14.428).

Apesar da pandemia, as fabricantes de implementos rodoviários vêm ampliando a produção, tanto que fecharam novembro com alta de 17,16%. O total comercializado de janeiro a novembro é de 6.568.

Os licenciamentos de carros de passeio e comerciais fecharam o mês com alta de 11,53%. Já no acumulado do ano, a alta é de 11,19%. Foram comercializadas 40.116 unidades.

Além da falta de componentes que atrasa a montagem dos veículos e, por consequência, a entrega nas concessionárias, o setor de vendas de veículos se preocupa com outra questão: a transição das fases L6 para L7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, que deverá ocorrer a partir de 1.º de janeiro no segmento de automóveis e comerciais leves.

O Proconve tem como principal objetivo reduzir a emissão de poluentes de origem veicular no Brasil. Para isso, foram estipulados limites máximos e prazos para que as melhorias sejam efetivadas e as mudanças vão ocorrendo por fases.

Ocorre que o estoque alto tanto de veículos L6 montados parcialmente nos pátios das montadoras, como o de componentes que atendem a esta especificação prestes a perder vigência, podem configurar prejuízo às fabricantes. “A norma inviabiliza a venda de automóveis que estão semiacabados nos estoques das fábricas. Ou seja, prejuízos estão previstos”, comenta Manoel Guedes, diretor da Fenabrave.

A falta de peças e componentes é algo que não foi previsto e com esse argumento, o setor espera que ocorra alterações no texto do Proconve L7, contemplando esse novo cenário de estoque concentrado nas fabricantes. Algumas montadoras pediram ao governo o adiamento da entrada em vigor do programa para poderem completar a produção parada.

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