Cuiabá deve ganhar, ano que vem, uma Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a criação de uma unidade regional da ANTT para atender também Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima.
O assunto foi tema de mais uma rodada de discussão para o alinhamento da ação com empresários, o supervisor de Fiscalização da agência, Sandro Rogério Fuloni Carvalho, e o autor da indicação aprovada na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM). “Estamos pedindo que venha essa unidade pra cá. Para se ter uma ideia, a BR-163 quem fiscaliza é a agência que fica lá no Rio Grande do Sul, totalmente fora, e não dá para ter disponibilidade frequente para virem aqui. Então, solicitamos à bancada federal para que façam a cobrança e implante aqui um polo regional da agência para atender toda essa região, fiscalizar e trabalhar, principalmente, na ferrovia que estamos implantando aqui, uma grande malha ferroviária”, defende Botelho.
“Ficando mais perto facilita a fiscalização e a interação com os empresários, inclusive, com passageiros, beneficia a todos. Próximo passo é encaminhar o pedido para a ANTT e usar a força dos nossos deputados federais e senadores para que seja atendido o pedido em Mato Grosso”, explicou o deputado, ao acrescentar que vai melhorar a competitividade, infraestrutura e logística.
O supervisor de Fiscalização da ANTT em Mato Grosso, Sandro Rogério Fuloni Carvalho, defende a instalação da unidade regional em Mato Grosso. “ Hoje, estamos vinculados a sede em Brasília. Então, estamos distantes das decisões e acabamos ficando preteridos quando há distribuição de recursos, recursos humanos, operações, fiscalização. E a realidade de Mato Grosso é diferente de Brasília. Então, é necessário que a agência fique próxima do mercado regulado. Melhora a atuação junto ao mercado regulado, seja na fiscalização no transporte rodoviário de cargas, de passageiros, fiscalização das concessionárias que administram as rodovias. É preciso fiscalizar a execução do contrato e nada melhor que o fiscal esteja no estado para ver a execução das obras, isso feito à distância não tem o mesmo impacto”, disse Carvalho, através da assessoria.