O prefeito Roberto Dorner (Republicanos) confirmou, em entrevista ao Só Notícias, que não será realizado réveillon popular. Por outro lado, o gestor detalhou que não há planejamento da prefeitura para proibir, por exemplo, festas particulares para comemorar a chegada de 2022.
“As empresas particulares não estão proibidas de fazerem, vamos deixar a cargo do Estado. Se o Estado decidir que vai proibir, vamos seguir o caminho que eles tomarem decisão”, acrescentou o chefe do executivo.
A definição pelo cancelamento da festa popular segue a de outros gestores Brasil a fora, como em São Paulo, Salvador, Florianópolis, Fortaleza e outras, bem como em Mato Grosso, a exemplo de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Cuiabá.
“Essa nova onda é perigosa, as vezes você faz uma festa bonita e depois começam aparecer casos, aí dizem que o prefeito não respeitou, então vamos deixar de fazer, esperar mais um tempo até a Covid sair definitivamente. Vamos fazer uma ação de Natal, com decoração para as pessoas fazerem visitas nas praças”.
Ainda na visão de Dorner, apesar de poucos casos, a variante Ômicron já preocupa o poder público. Até aqui, o ministério da Saúde já confirmou cinco casos da nova cepa, sendo três em São Paulo e dois no Distrito Federal. Há ainda oito casos em investigação, sendo um em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro e seis no Distrito Federal.
A variante, que tem 50 mutações, foi reportada à Organização Mundial da Saúde em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. Segundo a OMS, evidências sugerem que ômicron pode facilitar a reinfecção. Ainda é investigado se causa sintomas mais graves e mortes.
“Se aumentar, esperamos não aconteça, teremos prejuízos em todos os setores. Os gastos aumentam, o comércio começa ser restringido, então torcemos para que não aconteça. Hoje tem poucos casos no Brasil, porém temos que tomar cuidado para que não vá para frente essa nova variante. Temos que continuar trabalhando cada vez mais, usando a máscara, respeitando distanciamento para que possamos evitar esse caos que tanto nos assolou nesses últimos dois anos”.