A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) enviou comunicado aos prefeitos do Estado recomendando que não promovam eventos que envolvam aglomeração de pessoas, principalmente nas festividades de fim de ano e no Carnaval de 2022. O alerta é fundamentado em recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), de autoridades da área de saúde pública nacional, além de registros oficiais de aumentos de casos confirmados de covid-19 no Brasil.
O boletim observatório Covid-19 da Fiocruz, publicado este mês, adverte que a atual “nova onda” de coronavírus, em decorrência do surgimento de variantes na Europa, deve servir como alerta ao Brasil, que tem pouco mais de 60% da sua população totalmente vacinada. No comunicado aos prefeitos, a AMM reforça que “a gestão municipal tem como seu norteador a promoção ao bem estar da população do município, devendo dessa forma resguardar até a última instância o maior bem que um ser humano pode ter: a vida”.
A Associação observa, ainda, que é extremamente necessário que os gestores e técnicos municipais estejam sempre atualizados e trabalhando em consonância, seguindo as orientações não só governamentais como da OMS, para melhor orientar a prevenção e cuidado da população, diante da covid-19, uma vez que a capacidade de propagação da doença é considerada rápida, o que exige maior atenção para a notificação, confirmação e a intervenção oportuna dos casos.
Em Lucas do Rio Verde, conforme Só Notícias já informou, o prefeito Miguel Vaz decidiu que não serão realizadas as celebrações de Ano Novo, que seriam abertas ao público após a Organização Mundial da Saúde classificar a nova variante do Coronavírus “ômicron” – detectada inicialmente no Sul da África – como um risco global muito alto de uma possível quarta e mais agressiva onda da doença.
A decisão de não realizar celebrações de Ano Novo foi tomada em conjunto com outros municípios da região, como explica o secretário de Administração, Alan Togni. “A medida foi tomada pelo impacto que está ocorrendo fora do país sobre a quarta onda. É um método 100% preventivo, pois lá atrás aconteceu da mesma forma, quando a nova cepa veio de fora para dentro, mas já era tarde”.