A taxa de desemprego em Mato Grosso caiu e o estado se tornou o segundo do país com menor porcentagem de desempregados. Os dados, que foram divulgados nesta terça-feira, são referentes ao 3º semestre deste ano em relação ao período anterior.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso passou de uma taxa de 9,1% de desocupados para 6,6% entre o segundo e terceiros semestre deste ano. Muito abaixo da série nacional, que caiu de 14,2% para 12,6%, o estado só está atrás de Santa Catarina (5,3%). No semestre passado, Mato Grosso era o quarto estado com menor taxa de desemprego do país.
Nacionalmente, a realidade mato-grossense exemplifica o cenário brasileiro. Isto porque em 20 das 27 unidades federativas houve um recuo na taxa de desocupados. Dados da pesquisa apontam que os principais setores responsáveis pela mudança são: comércio, indústria, construção e serviço doméstico.
No país, mesmo com a queda no número de desempregados, o número de pessoas brancas desocupadas segue abaixo da taxa nacional. Já para pretos e pardos, contudo, a realidade é oposta, uma vez que estes grupos estão acima da média do Brasil. “Na população fora da força de trabalho, os pardos representavam 46,8%, seguidos pelos brancos (43,1%) e pelos pretos (8,9%)”, apontou o IBGE.
Quando considerado o gênero dos desocupados, os homens ainda estão proporcionalmente mais empregados do que as mulheres. Segundo a PNAD, a taxa de desocupação sobre eles é de 10,1%, enquanto para elas é de 15,9%.
Neste cenário, a pesquisa revela ainda que o nível de estudos também influencia quando o assunto é mercado de trabalho. O número de pessoas com superior incompleto (14,3%) foi mais do que o dobro do mesmo índice para aquelas que completaram o ciclo superior (6,3%).
Conforme Só Notícias já informou, Mato Grosso chegou em outubro ao 9º mês consecutivo com saldo positivo na geração de empregos, segundo dados divulgados, hoje, pelo Ministério da Economia. Só Notícias constatou que foram criadas 3.922 a mais por empresas e indústrias de diversos segmentos, saldo de 40.323 admissões e 36.410 desligamentos.