Com o fim da importância dos partidos políticos, os candidatos se colocam superiores a tudo, e por isso, não param em nenhum partido, pois se sente mais importantes do que os estatutos partidários, mas é importante entender que, para alguns políticos, o que importa mesmo é a sua eleição ou reeleição, com raríssima exceção.
Nos termos do Art. 17 da Carta Magna é livre a criação, incorporação, fusão, e extinção de partidos políticos, e por isso, não há como disputar um cargo eleitoral, se o candidato não for filiado a um partido.
No Brasil, existem muitos partidos com múltiplas ideologias, mas apesar dessas opções legalizadas, ainda sim, existem poucos líderes com sentimentos coletivos, por isso, mesmo tendo ideologias em excesso amparadas nos estatutos, os lideres de si mesmo, fazem com que a cada tempo se criem novos partidos ou se promovam a junções e destruições de outros partidos, e com isso, o que se vê, são ferros velhos de partidos, carcaças partidárias e destroços ideológicos espalhados pelo Brasil afora.
Vejam que até os políticos não sabem qual a sua ideologia propriamente dita, pois só após eleger-se, é que descobre que está em partido errado, e por isso criaram as janelas e portas para sair quando março chegar.
A escolha de um partido se dá, pelo entendimento individualizado, de que aquele partido seria o ideal para desenvolver suas atividades em busca do bem estar coletivo, e pelo conjunto de ideias ou reunião com as pessoas têm os mesmos pensamentos de bem estar coletivo, que poderia, agrupar-se legalmente para congregar através das ações políticas, econômicas e sociais, que em resumo caracteriza e englobam as regras do estatuto do partido.
O Presidente Jair Bolsonaro ex-PSL, está sem partido, e muitos dos seus seguidores até advogam que no país deveria tem candidaturas “avulsas” ou “independentes”, mas a democracia para ser praticada, depende dos partidos e dos votos, por que ao contrário, onde a vontade individual supera o coletivo, logo o país estará seguindo rumo a ditatura.
O Presidente terá que escolher um partido para candidatar-se, pois a Constituição assim determina no seu art. 17, e para estar enquadrado na forma da lei, noticia-se que estará muito próximo de filiar-se ao PL, mas lá já tem um dono, lá o Waldemar Costa Neto é quem comanda em tudo a muito tempo, ou seja, o PL tem a cara do Waldemar, é ele quem dita as regras e que deverá assinar a Ficha de Filiação do Presidente Jair.
Vejam que historicamente, quando um cidadão vai filiar-se a um partido, tem o maior interesse que a sua Ficha de Filiação seja abonada por um político de renome e que seja famoso pela sua história respeitada dentro do partido e pelos eleitores. Fica desde já, desenhada uma grande “encrenca” futura, porque todos nós já sabemos que “dois Bicudos” não se beijam, é esperar para ver.
Pior é que aqui no estadão de Mato Grosso, e na política deste local, haverá grandes desentendimentos, e esse futuro PL do Jair e do Waldemar, já tem em sua escalação: dois Deputados Federal e um Senador e quatro Deputados Estadual, que estão a “só pão quero” a espera do Presidente Jair Bolsonaro e do Waldemar Costa Neto, para decidir seus futuros políticos, porque a janela deve terminar em março, e ele estão querendo “engarupar” na fama do Jair ou do Waldemar.
Um dos pontos de divergência entre o JB e WC, é que se JB filiar-se ao PL, esse partido “liberal” terá que seguir as suas orientações, vírgula por vírgula, e a leitura já foi dada, ou seja, tem que ter candidatura própria e não subir no palanque daqueles que não sejam do PL.
E nessa linha de ação e determinação do Presidente, que haverá problemas nesta terra de RONDON, porque haverá divisão profunda na eleição de 2.022, ou seja, o PL poderá lançar Wellington Fagundes para cargo de Governador, José Medeiros para o cargo de Senador; Nelson Barbudo para o cargo Deputado Federal, quanto ao Vice Coronel Fernanda, e nas candidaturas para Deputado Estadual a lista será grande, com isso, poderemos ver uma “Chapa Pura Bolsonarista”. Vamos aguardar para ver, porque nem a Filiação do Presidente, ainda não está concretizada e acertada entre o dono e o futuro dono do PL.
Mas, hoje o que podemos ver no panorama político, são políticos sem rumo, e não sabem nem para onde vão, são líderes de ocasião, com desejos individuais e impróprios, que ao sentir a falta de espaço e a incapacidade de congregar com as pessoas que têm ideias conflitantes ao seu crescimento individual ou suas reeleições, criam novos partidos ou seguem a procura de “um outro qualquer”, que possa se agrupar junto com ele, os chamados de “descontentes” e “contrariados”, formando assim, novos quadros que estarão girando em torno desse novo partido, e que ele possa chamar de “meu partido”.
Em política ninguém sabe nada, e a frase mais usada por muito tempo, é esta: “o futuro só a Deus pertence”.
Meus palpites têm dado muito certo, e costumo acertar os resultados finais com muita facilidade, basta saber ler os fatos e os atos individualizados dos mandatos, pois cada um mandatário, trás consigo os erros e os acertos, que podem leva-los ao fim das campanhas, como um possuidor das alegrias da vitória ou as tristezas da derrota.
O óbvio passa longe da política, pois os resultados retratam o que os detentores dos mandatos nunca fazem em relação ao pacto que fizera com o seu eleitor, pois ao eleger-se o poder sobe “a cabeça”, e a comunicação com o povo tem muito “ruído” e em nome da governabilidade costumam falar o que lhe interessa em público, mas no particular facilmente desdiz, e segue o que foi acertado nos gabinetes para manter a governabilidade, por isso, as análises políticas não têm lógica e nem sentido compatível com o que aparentemente parecer ser.