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Vereador protocola mais um pedido de cassação contra Emanuel: “não tem mais condição moral de administrar Cuiabá”

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) protocolou, hoje, na câmara de Cuiabá, um novo pedido para instaurar uma comissão processante para investigar e cassar o prefeito Emanuel Pinheiro. O parlamentar de oposição justificou o pedido com base nas provas encaminhadas pelo Ministério Público do Estado (MPE) à Justiça, após conversas captadas em telefones celulares do prefeito, da primeira-dama, Márcia Pinheiro, e de outros auxiliares direto do chefe do Executivo municipal.

“As novas provas são contundentes! O prefeito Emanuel não tem mais condição moral de administrar Cuiabá. Estão em andamento 9 operações policiais que investigam o desvio de mais de R$ 250 milhões dos cofres da prefeitura. E agora, estas as novas provas colhidas do telefone de Emanuel pelo Ministério Público e entregues à justiça, é batom na cueca”, afirmou Dilemário.

O parlamentar ainda relembrou os outros pedidos para cassação de Emanuel que já foram rejeitados na câmara e pediu apoio para levar o novo pedido adiante. “Lembro que três pedidos de instalação de comissão processante já foram apresentados por populares na Câmara Municipal. Um foi arquivado. Outro com base nas denúncias da Operação Capistrum teve o apoio de apenas seis vereadores para sua instalação, quando o necessário seria o apoio de 13 vereadores. Já o pedido feito com base na Operação Cupincha, teve o apoio de oito vereadores. O vereador que ainda está do lado do prefeito deve colocar a mão na consciência, pois a roubalheira na prefeitura está fazendo faltar até dipirona nas unidades de saúde”.

Na semana passada, conforme Só Notícias já informou, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, acatou um recurso impetrado por Emanuel Pinheiro e derrubou uma das decisões que determinaram o afastamento do gestor da prefeitura de Cuiabá. O pedido foi protocolado pela defesa do prefeito afastado no último dia 15. Com o deferimento do pedido, o ministro expediu ofício ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso informando a suspensão do afastamento.

O afastamento derrubado diz respeito à decisão proferida pelo juiz Bruno D’Oliveira, no dia 28 de outubro. Na data, o magistrado se manifestou favorável ao pedido do Ministério Público de Mato Grosso e afastou o prefeito do Executivo municipal pelo período de 90 dias.

Contudo, há ainda outro afastamento que pesa contra o gestor, deferido pelo desembargador Luiz Ferreira. O primeiro afastamento do gestor foi cumprido no dia em que foi deflagrada a Operação Capistrum, em 19 de outubro. Na data, a Justiça acatou pedido do Ministério Público e afastou Emanuel, além de bloquear suas contas bancárias.

O gestor foi alvo da operação tendo sido apontado como beneficiário das contratações temporárias na Saúde da Capital. Segundo as investigações, o prefeito afastado utilizaria de contratações temporárias na Secretaria Municipal de Saúde para manter suas relações políticas junto à Câmara da Capital.

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