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Cai 18% número de mortes no trânsito de Sinop e especialista aponta que pandemia foi um dos fatores

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

A superintendência do Observatório de Segurança Pública apontou, em levantamento ao Só Notícias, que de janeiro até setembro, foram constatados 27 acidentes de trânsito com óbitos no perímetro urbano e rodovias federal e estadual da capital do Nortão. O número é um pouco menor em comparação com o mesmo período do ano passado, com 30 mortes confirmadas. Ao todo, no ano passado, aconteceram 57 óbitos, em 2019 teve 35 e em 2018 com 74 vítimas fatais.

Conforme o especialista em educação e segurança no trânsito, Benhur Carvalho, “os acidentes são causados por problemas de comportamento humano, como bebidas, estresse, imprudência e falta de atenção. A pandemia (que teve decretos reduzindo no período noturno a circulação da maioria das pessoas) colaborou muito para que as pessoas se alertassem, passando mais tempo em casa. O medo de pegar a doença refletiu em um pouco mais de consciência, cuidado e valor à vida”.

O profissional relata que cidade é bem sinalizada, mas tem ficado apertada e as ruas lotadas. “Temos que fechar algumas áreas de ruas e criar outros pontos de conflito como rotatórias, adicionar novos semáforos e retirar onde não há necessidade. Na Júlio Campos (uma das principais), teremos que transformar em mão única, apenas uma mão de ida e outra de volta como em Alta Floresta, abrindo espaço para a circulação de veículos e estacionamentos”

Também é preciso pensar em mais “viadutos, a cidade está crescendo demais e a travessia da BR-163 deveria estar toda duplicada, reduzindo uma quantidade enorme de acidentes, pois ela é estreita, sem acostamentos e afunila em alguns pontos”, explicou Benhur.

As equipes da Guarda Civil Municipal, responsáveis pela fiscalização do trânsito também tem passado por deficiências. “Contamos com uma média de 50 homens, mas há distribuições, com uma taxa operacional de no máximo cinco por dia, além dos do setor administrativo. Teremos funcionários que estarão de férias e outros doentes, também causando reduções. Estamos sem concurso público para guardas desde 2008 ” concluiu.

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