Os policiais penais concluíram o curso de operação de Aeronave Remotamente Pilotada – Drone, em Sinop. O último grupo com 15 agentes recebeu a capacitação na penitenciária Ferrugem. Os agentes estão envolvidos diretamente com a rotina de rondas e vigilância participaram do curso.
Até o momento, 60 servidores, entre policiais penais e civis de Cuiabá e Sinop, já participaram do curso. Eles aprenderam desde a legislação do espaço aéreo, técnicas de manutenção até voo e pilotagem de drone.
Os primeiros agentes a integrarem o curso foram os policiais penais da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. Outra unidade que deve ser atendida pela qualificação será dos policiais penais da Penitenciária de Rondonópolis, Mata Grande.
O treinamento está sendo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso e deve atender as maiores unidades do estado para auxiliar na identificação de atos suspeitos em torno das unidades.
Para o diretor do presídio de Sinop, Adalberto Dias de Oliveira, a aeronave será um grande auxiliar da segurança na unidade. “Com o aparelho, será possível ampliar o espaço de vigilância da unidade a uma área muito maior e que muitas vezes não seria possível ser observada a partir da visão humana”, comemorou o diretor.
Os drones serão utilizados em momentos estratégicos para auxiliar na observação de ações suspeitas ao redor do presídio. De maneira geral, os equipamentos poderão facilitar a identificação de tentativas suspeitas de aproximação na unidade e até mesmo possíveis fugas e resgate de detentos.
Com os aparelhos, também será possível identificar tentativas de transporte de ilícitos por meio de drones, antes mesmo que a aeronave avance o perímetro interno do presídio. “Com esses aparelhos, podemos chegar a uma distância muito maior, identificar o piloto com maior rapidez e até mesmo fazer prisão do suspeito”, disse o diretor.
Para a vigilância aérea, a penitenciária possui à disposição dos policiais três aeronaves remotamente pilotadas. Uma delas é fruto da apreensão durante uma tentativa frustrada de transporte de drogas e celulares para o interior da unidade ocorrida em 2019.