O Tribunal de Justiça confirmou, esta tarde, que criminosos estão aplicando o golpe da falsa fiança, por diversos municípios do Estado, isto é, estão se passando por autoridades para pedir dinheiro para o pagamento de fiança de pessoas que por qualquer motivo foram detidas.
Os golpistas se identificam como juízes, promotores, oficiais de justiça ou delegados para tentar dar credibilidade a ação. Entram em contato por aplicativos de mensagens, como o whatsapp, ou por telefone, com parentes de pessoas reclusas, solicitando o pagamento da fiança. Para dar mais crédito ao golpe, utilizam no perfil do whatsapp a logomarca do Poder Judiciário de Mato Grosso.
Ao falarem com os familiares das pessoas reclusas, dizem que o pagamento da fiança é urgente. “Diante das informações que os criminosos conseguem, ligam para os familiares/parentes dos custodiados, se passando na maioria das vezes por juízes e solicitando o pagamento de uma fiança para providenciar a soltura do custodiado, repassando dados de conta bancária para a realização do pagamento da suposta fiança”, explica a coordenadora do Tribunal de Justiça e coronel da PM, Jane de Sousa Melo.
O golpe já foi detectado nos municípios de Confresa, Rosário Oeste, Araputanga, Tangará da Serra e Cuiabá, nesta ordem. O Judiciário afirmou que pede ou exige pagamento de fiança por aplicativos de mensagens ou telefone. Todos os procedimentos relativos ao processo judicial são realizados somente via PJe (Processo Judicial Eletrônico). “Orientamos as vítimas que não realizem qualquer pagamento de fiança exigida por mensagens via aplicativos. Toda ocorrência desta natureza deverá ser informada de imediato e registrado boletim de ocorrência em uma delegacia mais próxima”, disse Melo.