O Ministério Público de Mato Grosso ingressou, na esfera civil, com o segundo pedido de afastamento por 6 meses do prefeito Emanuel Pinheiro. O pedido será avaliado pelo juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular da capital, Bruno D’Oliveira. Desde a última terça-feira, Emanuel não exerce a função por ordem do desembargador Luiz Ferreira da Silva. Os promotores apontam que Emanuel tentou obstruir as investigações do GAECO em suas diligências na secretaria municipal de Saúde e demais unidades. “Contudo, a colheita de informações e documentos não pôde prosseguir, em razão da determinação superior de que nada fosse informado ou fornecido à equipe de investigadores do Ministério Público”, diz trecho da ação. Para o MP, a tentativa de apurar possíveis irregularidades de funcionárias fantasmas e descumprimento da jornada de trabalho, “foi obstaculizado por ordem direta do prefeito, via de seu chefe de Gabinete, o que evidentemente impediu que se descobrissem mais casos como os relatados acima”, completa os promotores.