O delegado da Polícia Civil de Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop), Victor Hugo Caetano de Freitas afirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que os dois soldados da Polícia Militar, que foram presos, esta manhã, os bairros Recanto dos Pássaros e Jardim Maringá em Sinop, durante cumprimento de mandados expedidos pela justiça foram os executores do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos (foto), no dia 25 de maio, em frente da casa onde morava, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã.
“As investigações contaram com grande trabalho de campo e de inteligência e há elementos de informação contundentes que ligam os suspeitos ao fato. Em depoimento, negaram o ocorrido, mas caíram em contradição algumas vezes. Eles são os executores. São os que apertaram o gatilho e estava num VW Virtus cinza (no dia do crime) “, detalhou Freitas.
Ainda conforme o delegado, as investigações contaram com grande trabalho de campo e de inteligência e há elementos de informação contundentes que ligam os suspeitos ao fato. “A prisão foi comunicada ao juízo de Sinop e policiais militares estão sob a custódia da PM”.
Gilberto foi atingido por mais de quatro tiros nas costas e na cabeça, no final do mês de maio, na frente de uma casa, localizada na rua Salvador, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte.
Em julho, o tenente-coronel e comandante do 15º Comando Regional da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, James Jacio Ferreira pediu afastamento de um dos policiais suspeito de participação na execução do empresário
No mesmo mês, a Polícia Civil cumpriu mandados de buscas e apreensões na residência de dois policiais militares que estão na atavia e lotados, em Matupá (208 quilômetros de Sinop). Os celulares dos militares foram apreendidos e serão encaminhados a perícia técnica em Cuiabá. Para não atrapalhar as investigações o delegado não divulgou as identidades dos policiais.
Já em junho, três homens também foram presos em uma fazenda durante cumprimento de mandados de buscas e apreensão, na região de Novo Mundo (291 quilômetros de Sinop) suspeitos de envolvimento na morte do empresário. Foram apreendidas diversas munições, um aparelho celular, um revólver calibre 38 e um aparelho que armazena imagens das câmeras da fazenda. Eles pagaram fiança e já foram liberados.
Também são acusados de participação na morte de Couto, o filho dele, a ex-esposa e o namorado dela. Eles chegaram a ser presos, mas conseguiram habeas corpus e foram soltos dias depois.
O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto Couto com a ex-mulher.