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Macaco-aranha é flagrado em área verde de Sorriso e coordenador reforça cuidados

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Só Notícias/Luan Cordeiro e Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O macaco-aranha foi flagrado na área verde, localizada na região central, em Sorriso. O registro foi feito pelo repórter de Só Notícias, Lucas Torres, na última semana. A espécie é comum na região amazônica, e atinge em média seis quilos e cerca de 70 centímetros (fora o cumprimento da cauda), segundo o coordenador do Núcleo Integrado de Fiscalização, Reinaldo Nunes.

“São indivíduos bastante inteligentes, ágeis, que se alimentam de frutas, andam pelas copas das árvores. É chamado de macaco-aranha porque os membros são bastante desproporcionais em relação ao corpo, tem as pernas e braços cumpridos, e a cauda bastante longa, que funciona como se fosse um quinto membro, possibilitando que se desloquem com facilidade por cima das árvores”, disse, ao Só Notícias.

O aumento do registro desses animais na região urbana, segundo Reinaldo, se deve a expansão da cidade. “Também com a criação de novos loteamentos surge então o conceito de corredores ecológicos, formados por essas áreas remanescentes de mata, ou seja, as áreas de preservação permanente, que ficam às margens de rios, córregos, e espaços onde não há permissão para edificações”.

Estes espaços permitem que a fauna transite entre espaços e florestas. “São muito importantes justamente porque funcionam como corredores ecológicos. Sabemos que cada vez mais estão fragmentados esses ambientes, e com a perda de habitat, os animais tendem a migrar de um espaço para outro, buscando alimento e abrigo”, ressaltou.

Ainda segundo Nunes, apesar da proximidade, é importante não interagir com estes animais. “E jamais alimentá-los nesses fragmentos de vegetação, porque o momento que perceberam que ali podem ter comida farta e sem muita dificuldade, além de encontrar abrigo, eles vão passar a residir naquele ambiente, e cada vez urbanizando mais essa fauna”.

Por fim, o coordenador lembrou que riscos podem ser oferecidos à saúde humana. “Não podemos esquecer que se tratam de animais silvestres, não são bichinhos de estimação. Eles tem que estar em vida livre, no ambiente natural deles. Quando a gente interage com esses animais, não sabemos como eles vão reagir. Cada espécie pode ter uma reação diferente, e muitas vezes, oferecem riscos de acidentes”, completou.

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