O período de vazio sanitário do algodoeiro começou hoje e, na região 1, que vai do Sul até o Vale do Araguaia, não pode ocorrer plantio até 30 de novembro. Na região 2, que abrange o Norte e o Oeste, vai do próximo dia 15 até 14 de dezembro com objetivo de prevenção da proliferação de pragas, em especial o bicudo-do-algodoeiro.
Nesse período é proibida a existência de plantas vivas de algodão com risco fitossanitário, que são as tigueras acima do estádio V3, as plantas rebrotadas (soqueiras) com mais de quatro folhas por broto ou plantas que possuam estruturas reprodutivas. São 702 propriedades produtoras de algodão do Estado.
“É de suma importância o monitoramento constante das áreas e a eliminação de plantas de algodão com risco fitossanitário, sejam elas rebrotas ou germinadas para atingirmos o objetivo do vazio sanitário, que é o de minimizar a população do bicudo-do-algodoeiro para a safra seguinte”, alerta a coordenadora de Defesa Sanitária Vegetal do Indea, Silvana da Silva Amaral. O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso fará a fiscalização.
O descumprimento da medida fitossanitária pode acarretar aplicação de multa ao produtor rural, no montante de 30 Unidades Padrão Fiscal (UPF/MT) mais 2 UPFs por hectare, além do comprometimento da produção das propriedades na safra seguinte.