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Nortão: justiça remarca júri popular do acusado de encomendar assassinato do pai no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A Justiça remarcou o julgamento do jovem de 20 anos acusado de encomendar o assassinato do pai, Adijalmo Alves da Silva, 58 anos. A vítima foi atingida por facadas, enquanto dormia, na própria residência, no bairro Vila Esperança, em Marcelândia (165 quilômetros de Sinop), em dezembro de 2018.

O filho de Adijalmo e outro suspeito de participar do crime seriam julgados no dia 3 de setembro. Porém, o julgamento acabou suspenso por determinação da juíza Thatiana dos Santos e remarcado para o dia 20 de outubro. Nesta data, os acusados serão julgados por homicídio triplamente qualificado.

Em fevereiro deste ano, conforme informado em primeira mão por Só Notícias, a juíza Thatiana dos Santos colocou em liberdade o acusado de encomendar a morte do próprio pai, mediante cumprimento de medidas cautelares. No entanto, a magistrada decretou novamente a prisão, após a mãe e o padrasto do réu registrarem um boletim de ocorrência contra o suspeito.

Os familiares afirmaram à polícia que a “vida virou um verdadeiro inferno”, após a soltura do acusado. Segundo a narrativa feita no boletim, o jovem voltou para a casa da mãe, após sair do presídio, com “um comportamento agressivo e violento”. A mulher disse que o suspeito quebrava diversos móveis na casa, ouvia música alta, não deixava “ninguém dormir”, e fazia ameaças de morte contra os familiares, alegando que virou bandido e que integrava uma facção criminosa.

De acordo com a denúncia, o assassinato teria sido cometido por vingança. Isso porque o rapaz teria “atritos com seu pai”. Nessa versão, Adijalmo teria cobrado o filho por, supostamente, envolver-se com drogas e não trabalhar. “Em virtude desses atritos, motivado pela torpe vingança”, o jovem teria decidido matar o pai.

A denúncia aponta que o acusado ofereceu R$ 5 mil para um rapaz de 24 anos executar Adijalmo. O suspeito ainda teria deixado a porta aberta e providenciado para que o pai ficasse sozinho em casa. O contratado, então, teria se deslocado até a residência “e, com extrema crueldade e aproveitando-se que a vítima estava dormindo sem poder esboçar defesa, desferiu diversos golpes de faca”.

Os dois acusados negam o crime. O filho da vítima disse que o objetivo era apenas “dar um corretivo” e que sua mãe era agredida pela vítima. No entanto, afirmou que contratou dois adolescentes para a tarefa e eles acabaram matando Adijalmo. Negou ainda ter se encontrado com o outro rapaz de 24 anos.

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