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Mato Grosso tem redução de 54% nos focos de calor; Pantanal queda de 94%

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O Corpo de Bombeiros contabilizou, de 1º de janeiro a 14 deste mês, um número de focos de calor 54% menor do que no mesmo período do ano passado. Os municípios de Colniza, Paranatinga, Aripuanã, Gaúcha do Norte, Juara, São Félix do Araguaia, União do Sul, Nova Nazaré, Campinápolis e Canarana são os dez com mais casos de focos no Estado.

No Pantanal mato-grossense, a redução é ainda maior. Até agora, 592 focos foram contabilizados, contra 10.102 do ano passado, uma redução de 94,14%. A redução foi registrada em todos os biomas do Estado. Na Amazônia mato-grossense a queda foi de 31,73%, enquanto no Cerrado esse número foi de 44,87%. Os dados constam no Informativo 20 de Focos de Calor do Batalhão de Emergências Ambientais, que foi apresentado ontem, durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada Pleno da secretaria de Estado de Segurança Pública, que reúne todos os dirigentes dos órgãos de Segurança Pública.

Os investimentos realizados para o combate a temporada de incêndios florestais em Mato Grosso ultrapassaram R$ 70 milhões em equipamentos, veículos e a contratação de 100 brigadistas, dentre outras medidas do Governo de Mato Grosso, que possibilitaram uma estrutura maior do Corpo de Bombeiros. A antecipação do período proibitivo para 1º de julho também foi um diferencial para o resultado deste ano.

Na região do Pantanal foram implantadas mais duas unidades do Corpo de Bombeiros em Santo Antônio de Leverger e Poconé, que também fizeram a diferença para uma resposta mais rápida aos incêndios.

Neste ano, a maioria dos focos de calor estão concentrados no bioma da Amazônia, que representa 60,9% dos focos de calor. A Amazônia ocupa 53,5% do território de Mato Grosso. Em seguida, 35,3% dos focos de calor estão no Cerrado, presente em 39,7% do território estadual. Por último, 3,8% dos focos estão no Pantanal, que corresponde a 6,8% da área do Estado.

As propriedades rurais são as que mais apresentam casos de focos de calor, com 73,9% dos 15.828 registrados este ano, até 14 de setembro. Em seguida, estão as Terras Indígenas com 18,3% dos casos. Depois vem assentamentos com 4,5% e as unidades de conservação com 3,3%. “Não são áreas de mata fechada na Amazônia que tem queimadas. Em sua maioria, são áreas degradadas. Nas terras indígenas um dos motivos para o aumento dos focos de calor são de causa culturais”, explicou o comandante-adjunto do Corpo de Bombeiros, coronel Ricardo Antônio Bezerra da Costa.

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