A poetisa, romancista, pesquisadora e professora, Marli Walker foi empossada na academia Mato-grossense de Letras, em Cuiabá. Nas eleições, ela disputou com cinco homens e, agora, ocupa a cadeira de número dois. Ela tem bacharelado na Universidade Estadual de Mato Grosso, no campus de Sinop, mestrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), doutorado na Universidade de Brasília, todas as pesquisas na área da linguagem e literatura. Ao total publicou sete obras.
“A minha antecessora foi Marília Beatriz de Figueiredo Leite, filha de Gervásio Leite, que também ocupou a cadeira, foi o primeiro ocupante, o patrono é Joaquim Siqueira. Ela faleceu vítima da Covid. Era muito querida, muito amiga minha, eu brincava e dizia que quando eu crescesse eu queria ser como ela, que realizava muita campanha também para eu entrar na casa. Por uma ironia do destino, acabei sendo eleita para a cadeira que foi dela”, pontuou após ser empossada na última terça-feira.
Marli é natural de Santa Catarina e se mudou para Santa Carmem em 1.984, onde se casou e teve um filho. Depois, morou em Sinop e, atualmente, reside em Cuiabá onde é professora na UFMT. “Considerando que vivi praticamente três décadas no norte do Estado, entre Sinop, Santa Carmem e Cláudia, eu represento muito essa região, pois estou somente há dez anos em Cuiabá, então ainda existe muito essa referência tanto para mim, como para o círculo da literatura que me vê como alguém de lá, embora eu trabalhe aqui no Instituto Federal, embora eu tenha lançado os últimos livros aqui, eu sou uma referência ainda do Nortão, e eu gosto muito dessa ideia, e me sinto realmente representando o Nortão”.