PUBLICIDADE

Lideranças debatem emancipação do campus da UFMT Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/David Murba - atualizada às 13h30)

Lideranças políticas municipais, estaduais e federais se reuniram, esta manhã, na câmara, para, em ação conjunta, dar continuidade à emancipação da Universidade Federal de Mato Grosso campus de Sinop, que se tornaria Universidade Federal do Nortão de Mato Grosso (UFNMT). Há, atualmente, projeto de lei que tramita no Senado.

Em uma análise interna prévia, o ministério da Educação constatou que haveria necessidade da criação de 300 novos cargos (70 de técnicos administrativos) e investimento de aproximadamente R$ 8,3 milhões por ano, caso o projeto fosse implementado. A previsão inicial, é que os recursos já integrem a lei orçamentária de 2022.

Em junho, houve encontro com representantes do MEC, onde o secretário de Ensino Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, deu sinalização favorável para a emancipação, que daria mais autonomia ao campus. Com a implementação, o campus deixaria, por exemplo, de estar muito ligado administrativamente a Cuiabá.

O prefeito Roberto Dorner, considerou que a independência proporcionará uma visão mais clara para as necessidades da região Norte. “Todos nós estamos no mesmo intuito, trabalhar para nossa universidade ser uma realidade em Sinop. Fico feliz em todos os prefeitos da região terem atendido nosso chamado”. “A emancipação da UFMT será uma grande conquista para todos nós sinopenses e municípios mais próximos. Temos pessoas que vem de fora, morar em Sinop, e trazem movimento. Poderemos reivindicar por cursos que atendam o mercado de trabalho regional”.

O reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva, ponderou a importância da educação na formação humana e as diversas ações realizadas no campus de Sinop. Apontou ainda a necessidade dos recursos públicos para a instituição, sendo que para ele, a emancipação daria possibilidade de buscar desenvolvimento para as necessidades específicas da região. “A UFMT têm diversas ações que as vezes não são divulgadas, produzimos mais de 80 mil litros de álcool, por exemplo. Sinop fez mais de 100 mil máscaras descartáveis e distribuiu gratuitamente, fez livro sobre a conscientização das crianças sobre a Covid”, lembrou.

Já o senador Wellington Fagundes, que é relator do orçamento do MEC, por sua vez, defendeu a criação de um comitê para auxiliar nos trabalhos. Este grupo, seria responsável pela criação do projeto da implantação. “Com certeza acreditamos que será possível, e temos algumas etapas. Em Sinop terá que ter uma decisão inicialmente do nome, apresentar um projeto da criação da universidade. Em Rondonópolis fizemos uma consulta à população, com alguns nomes sugeridos, por exemplo”, disse, apontando que a emancipação trari aumento significativo no orçamento disponível, comparando ao da prefeitura de Sinop, que é de R$ 660 milhões. O da UFMT chega a R$ 990 milhões.

Atualmente, o campus de Sinop conta com cursos de graduação em Agronomia, Matemática, Química, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária, e Zootecnia. São oferecidos ainda programas de mestrado e doutorado.

Há um ano, houve emancipação da Universidade Federal de Rondonópolis, que conta com 19 cursos de graduação. Segundo a reitora do campus, Analy Polizel, neste período diversos avanços já foram conquistados, além de uma economia de aproximadamente R$ 1,9 milhão. Ela também defendeu a conquista de autonomia, agora de Sinop, que seria um avanço ‘imenso’ para Mato Grosso, promovendo ensino, pesquisa, extensão e outros pontos tecnológicos.

“Tivemos avanço no ensino, temos curso que está em 5º no país, todos os pesquisadores da UFR foram contemplados com bolsas científicas. Retomamos obras, que estavam paradas desde 2015, no curso de medicina. Teremos usina fotovoltaica, que dará 100% de sustentabilidade à UFR”, ponderou Analy, destacando que houve também melhora institucional, nos blocos, restaurante universitário, e ainda há outras obras já em licitação.

Já o senador Carlos Fávaro, destacou que o espírito de união é essencial neste momento. “Temos a vontade de trazer a qualificação à nossa gente, nesse Estado que cresce a passos largos. Não podemos crescer sem essa qualificação profissional”. “Essa universidade tem uma missão, de preparar o povo do Norte de Mato Grosso para um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento que estamos tendo”, completou.

Também participam do encontro o pró-reitor da UFMT campus de Sinop Fábio José Lourenço, o deputado federal Juarez Costa, deputado estadual Dilmar Dal Bosco, vice-presidente do Consórcio Intermunicipal do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Miguel Vaz, presidente da União das Entidades de Sinop, Carlos Henrique Fonseca, dentre outros prefeitos da região Norte e vereadores.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE