A perita da Perícia Oficial e Identificação Técnica, Nayane Lanzieri, apontou, há pouco, em entrevista ao Só Notícias, que preliminarmente não foi possível constatar como iniciou a explosão das dinamites, ontem, que resultou na morte de Daniella Trajano Dalffe, 28 anos, e Mário Lucier Caldeira, 49 anos. O caso foi registrado em um garimpo localizado numa região conhecida como Serrinha, a cerca de 18 quilômetros do centro de Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop).
“Ainda não dá para saber exatamente o que aconteceu, tinha bastante explosivos no barracão, achamos solvente também, mas destruiu muito, não conseguimos achar o que iniciou a explosão, não deu para descobrir como se deu. Não foi conclusivo”, destacou.
Ainda segundo Nayane, as equipes trabalharam durante todo o dia no local, e hoje, o Grupo de Operações Especiais (GOE) de Cuiabá fará uma última varredura na área. Em seguida, irá detonar os explosivos que restaram no local.
A perita também destacou que a explosão foi durante a madrugada, por volta das 1h30. “Os dois corpos estavam próximos um do outro, e também próximos da onde foi a explosão”, salientou.
Conforme Só Notícias já informou, o Corpo de Bombeiros chegou a ir ao local, com guarnição formada por cinco militares, mas quando chegou, Mário e Daniella já estavam sem vida. O sargento dos bombeiros, Edevaldo Souza Kruger confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que outras três pessoas ficaram gravemente feridas. “Tiveram queimaduras graves. Primeiro foram levadas ao hospital de Guarantã e, depois, transferidas para o regional de Peixoto de Azevedo”.
Já a Politec informou, ontem, que, conforme informações da Polícia Civil, em conversa com as vítimas que sobreviveram foi relatado que elas estavam trabalhando no local quando houve uma explosão. Os policiais foram até o local e a Politec foi acionada para a remoção dos corpos, realização de necrópsia, e para a realização de perícia de criminalística no local.
Daniella Trajano cursava desde 2019, engenharia de Minas, na Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Várzea Grande e seus pais são empresários em Cuiabá. Por nota, a instituição de ensino lamentou o falecimento da universitária. Ainda não foram divulgadas informações sobre os procedimentos fúnebres das duas vítimas.