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Lucas: empresário considera concessionária “assassina” após ter carro destruído na BR-163 sem duplicação

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Só Notícias/Luan Cordeiro (fotos: reprodução e assessoria)

O empresário do setor de transportes em Lucas do Rio Verde, Hélio José Kaminski, criticou duramente, em entrevista ao Só Notícias, a concessionária responsável pela administração da BR-163, no trecho de Sinop-Itiquira, bem como as condições da rodovia. Para ele, o sentimento é de “total indignação”.

Um dos veículos da empresa de Hélio, um Fiat Strada amarelo, se envolveu, ontem, em acidente na rodovia em Sorriso, sentido a Lucas do Rio Verde, com uma carreta. O condutor do utilitário, de 21 anos, ficou preso às ferragens, foi tirado pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital. O estado de saúde não é considerado grave e não foram constatadas fraturas. O Strada ficou completamente destruído.

“Indignação total justamente por isso, a gente trabalha, gera impostos, empregos e fica nesse tormento psicológico de saber que a qualquer momento pode ter a pior notícia de um prejuízo físico, alguém tendo um acidente, ficando com problemas, ou perdendo a vida, esse é nosso dilema diário, 24 horas por dia”, lamentou.

Hélio é empresário do setor há 11 anos, e a empresa trabalha no trecho de Cuiabá a Novo Progresso, e até Nova Bandeirantes. “Ainda tem todo prejuízo material diariamente devido aos desgastes dos veículos, porque a estrada é ruim, tem danos por acidentes. Então isso deixa a gente intrigado e indignado”, disparou.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o empresário foi ainda mais contundente nas críticas. “Na BR-163 de novo, claro, olha a situação. BR-163 que é o corredor da morte, mas graças a Deus dessa vez sem vítima fatal, como tem acontecido em tantas outras vezes, dessa vez demos essa sorte”, apontou,

Em outro trecho, continuou destacando que “fica aqui nosso desabafo, demonstrar toda minha indignação, como de todos os moradores da região, de país de família, que precisam dessa BR para transportar as riquezas da região e que infelizmente correm todos os dias esse risco”. “Nossa repugnação pela tal da Odebrecht assassina, que até hoje não duplicou nossa BR-163”, completou.

O leilão de concessão da 163 foi em novembro de 2013. Em março de 2014, foi outorgada à concessionária, com permissão para iniciar a cobrança de pedágio após a conclusão de 10% das obras previstas. Pelo contrato, a empresa é responsável por duplicar 453,6 quilômetros. O investimento previsto para todas as frentes era R$ 4,6 bilhões (sendo R$ 2,3 bilhões somente para duplicação).

As obras deveriam ser concluídas até março de 2019, mas a empresa interrompeu em 2016, tendo executado apenas 117,6 km de duplicação (26% do previsto). Atualmente, restam 335 km sem duplicar (74%). Falta ainda realizar 375 km de recuperação e 27 km de marginais. Devido aos atrasos, de 2019 a 2021, a Rota do Oeste foi autuada mais de 160 vezes pela ANTT, com multas que ultrapassam R$ 565 milhões.

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