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Secretário avalia que ferrovia Sinop-Miritituba “vai complementar logística de Mato Grosso e baratear custo do frete”

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, afirmou que a construção de 933 quilômetros de malha ferroviária entre Sinop   e Miritituba, no Pará, vai complementar os investimentos que o governo de Mato Grosso está realizando em infraestrutura e logística e gerar um ciclo virtuoso de desenvolvimento no Estado. As obras de pavimentação, restauração e pontes de concreto que estão sendo executadas nas rodovias estaduais vão proporcionar a melhora da trafegabilidade em direção ao novo corredor ferroviário da Ferrogrão, o que vai refletir em maior facilidade para o escoamento da produção mato-grossense.

Além disso, a implantação da ferrovia aliviará as condições de tráfego na rodovia federal BR-163 e diminuirá o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção de diversas outras estradas. Situações que irão ocasionar o barateamento do frete e proporcionar maior competitividade de Mato Grosso para as exportações dos produtos do agronegócio.

“Mato Grosso, tendo as rodovias arteriais em excelentes condições – pavimentadas e com pontes de concreto – e interligadas aos terminais, terá como tendência a de que os produtores aumentem a produção. Ou seja, os investimentos que o Governo tem feito em logística, somados à ferrovia, vão estimular ainda mais os produtores. O frete dos insumos cai, o custo para o escoamento cai, o valor da produção aumenta e Mato Grosso cresce”, resumiu Marcelo de Oliveira.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento  apontam que Mato Grosso produziu aproximadamente 74 milhões de toneladas na safra 2019/2020 de grãos e cresceu 9,3% em relação ao ano anterior, superando a média de aumento da produção nacional, que foi de 3,8%. A projeção para os próximos nove anos é de 120 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária.

Para o secretário Marcelo de Oliveira, a iminente implantação da ferrovia vai beneficiar, especialmente, a região Médio Norte, grande produtora de grãos do Estado, já que a malha ferroviária sairá de Mato Grosso desembocando diretamente no porto paraense, com destino à exportação. Os investimentos previstos à ferrovia, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres, são de 25,2 bilhões e o leilão está programado para o 3º trimestre deste ano.

“Hoje estamos produzindo 74 milhões de toneladas de grãos e a tendência é crescer, com desenvolvimento em pesquisas e conversão de pastagens em agricultura nos próximos anos. E a Ferrogrão é um investimento pesado previsto para daqui oito anos. É importante a Ferrogrão para que se tenha opções e redução do custo do frete. As ferrovias não concorrem entre si, tampouco com as rodovias e outros modais de transporte. Complementariedade é a palavra-chave nessa dinâmica de ampliação na oferta de modais de transporte no Estado”, garantiu.

Além do benefício para o agronegócio, a Ferrogrão também vai favorecer outros segmentos, como o da mineração, que estará em plena expansão no Noroeste do Estado, com o início da operação da mineradora na Serra do Expedito, em Aripuanã, já esse ano.

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