O governador Mauro Mendes (DEM), afirmou, em reunião, com o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz que uma empresa já se mostrou interessada na construção da primeira ferrovia estadual com modal saindo de Rondonópolis, com terminais em Cuiabá, Nova Mutum e Lucas e, se nenhuma outra manifestar desejo de participar, em duas semanas será feita assinatura de contrato. “Já temos uma empresa interessada que se apresentou ao governo. Nós temos que cumprir esse prazo previsto no edital de 45 dias. Caso apareça mais um interessado, haverá tempo hábil para resolver qual a melhor proposta que atenda ao interesse público”, destacou Mendes.
“Se Deus quiser, até o final de setembro nós estaremos novamente aqui, nessa região de Lucas do Rio Verde, fazendo aí um ato e comemorando esse passo importante que o governo dará, fazendo com que a ferrovia chegue, no coração do Estado”, previu.
O prefeito Miguel Vaz se mostrou confiante após as declarações do governador. “Para nós é muito importante a chegada da ferrovia. Isso representa empregos, representa mais investimentos, oportunidades para as pessoas e competitividade para os negócios aqui da região”, disse o prefeito.
A expectativa é que as obras da primeira ferrovia estadual do Estado comecem no ano que vem. A estimativa de investimento é da ordem de R$ 12 bilhões e, segundo projeções do governo garantirá 235 mil empregos, entre diretos, indiretos, temporários e os gerados pelo efeito-renda, por conta do desenvolvimento econômico que a obra vai trazer.
A estimativa é de que Mato Grosso, dentro de 10 anos, tenha mais um grande salto em produção de alimentos e chegue a produção de 120 milhões de toneladas de grãos – soja, milho, girassol, gergelim, dentre outros e a expansão da ferrovia de Rondonópolis até Cuiabá, cerca de 250 km e mais 250 até Mutum e Lucas reforçará a estrutura para transportar mais rapidamente aos portos e demais localidades uma parcela expressiva da produção.
A integração do modal do Estado com os demais corredores logísticos e com o sistema nacional de ferrovias e aos demais Estados vai reduzir o custo para o transporte de toda essa produção, trazendo mais competitividade e ampliando a circulação dos produtos.