PUBLICIDADE

Brasil encerra Olimpíadas com recorde em medalhas

PUBLICIDADE
Gazeta Esportiva (foto: Gáspar Nóbrega/COB)

Os Jogos Olímpicos de Tóquio chegaram ao fim neste domingo, e o Brasil tem motivos para celebrar a sua participação nesta edição do maior evento esportivo do planeta. Por mais que algumas decepções tenham marcado os 19 dias de competição, o país quebrou o seu recorde de medalhas conquistadas em Olimpíadas e despontou como uma das potências em novas modalidades inseridas a partir deste ano.

Antes dos Jogos de Tóquio, o maior número de medalhas conquistadas pelo Brasil em uma edição de Olimpíadas havia sido em 2016, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o país subiu ao pódio 19 vezes, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes. No Japão, os brasileiros chegaram à marca de 21 medalhas, sendo sete ouros, seis pratas e oito bronzes.

As principais novidades dos Jogos de Tóquio foram as cinco modalidades estreantes: skate, surfe, karatê, escalada e beisebol. Apesar de não ter sido representado por nenhum atleta nos três últimos esportes, o Brasil mostrou a sua força no skate e no surfe.

A primeira medalha do país em Tóquio foi a prata conquistada por Kelvin Hoefler, no skate park. Um dia depois, foi a vez de Rayssa Leal, a Fadinha, de apenas 13 anos, subir no segundo lugar mais alto do pódio. Já nesta última semana, na modalidade park, Pedro Barros também levou a prata e fechou a participação brasileira no skate com um saldo para lá de positivo.

No surfe, o Brasil conquistou apenas uma medalha, mas foi o primeiro ouro do país em Tóquio. Dominante do início ao fim na competição, o potiguar Ítalo Ferreira atropelou o japonês Kanoa Igarashi na final e alcançou a glória máxima. Por outro lado, Gabriel Medina, tido como uma das principais esperanças brasileiras para subir ao pódio, deixou o Japão sem conquistar uma medalha, com derrotas na semifinal e na disputa pelo bronze.

Outra grande decepção foi o vôlei de praia. O Brasil, que costuma ser uma potência na modalidade, nem sequer disputou uma semifinal. As duplas Evandro/Bruno Schmidt e Agatha/Duda caíram ainda nas oitavas de final, enquanto Ana Patricia/Rebecca e Alison/Alvaro foram eliminadas nas quartas.

No vôlei de quadra, a seleção masculina, atual campeã olímpica, interrompeu uma sequência de quatro Jogos subindo no pódio ao ser derrotado pela Argentina na disputa pelo bronze. Com a derrota do Brasil para os Estados Unidos na final do feminino, o país também encerrou uma participação olímpica sem conquistar um ouro pela primeira vez desde 2000.

Quem fez história em Tóquio foi Rebeca Andrade. Além de ter encantado o mundo em sua apresentação de solo ao som de “Baile de Favela” e ter levado a prata no individual geral, a atleta conquistou o ouro no salto, sendo a primeira ginasta brasileira a subir no lugar mais alto do pódio em Olimpíadas.

Outro destaque do Brasil em Tóquio foi o boxe, que garantiu três medalhas. Após Abner Teixeira levar o bronze, foi a vez de Hebert Souza emocionar o país ao derrotar o ucraniano Oleksandr Khyzhniak com um nocaute no último round e conquistar o ouro. Na outra final, Beatriz Ferreira foi superada pela irlandesa Kellie Hurrington e ficou com a prata.

Dos sete ouros do Brasil, dois foram bicampeonatos. Após conquistar a medalha dourada pela primeira vez nos Jogos do Rio de Janeiro, o futebol masculino voltou a subir no lugar mais alto do pódio ao derrotar a Espanha na final disputada no estádio de Yokohama. Antes, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o ouro na vela na classe 49er FX, repetindo o roteiro das Olimpíadas em solo brasileiro.

Ouro: Ítalo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (salto na ginástica artística), Martine Grael/Kahena Kunze (vela classe 49er FX), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem C1 1000m), Hebert Souza (boxe entre 69kg e 75kg) e futebol masculino.

Prata: Kelvin Hoefler (skate street), Rebeca Andrade (individual geral na ginástica artística), Rayssa Leal (skate street), Pedro Barros (skate park), Beatriz Ferreira (boxe entre 57 e 60kg) e vôlei feminino.

Bronze: Daniel Cargnin (judô), Fernando Scheffer (natação 200m livre), Mayra Aguiar (judô), Luisa Stefani e Laura Pigossi (tênis), Bruno Fratus (natação 50m livre), Abner Teixeira (boxe até 91kg), Thiago Braz (salto com vara) e Alison dos Santos (400m com barreiras).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE