A Controladoria Geral do Estado e a secretaria de Planejamento e Gestão aplicaram multas administrativas de mais de R$ 11,6 milhões em cinco empresas investigadas na operação Sodoma, da Polícia Civil, por pagamento de propina a agentes públicos em troca de favorecimentos em licitações e prorrogações de contratos com o Poder Executivo Estadual entre os anos de 2008 e 2016. As empresas sancionadas são dos segmentos de consignados, rastreamento de veículos, serviços gráficos e tecnologia da informação. As multas decorrem da conclusão de dois processos administrativos de responsabilização instaurados no ano de 2016 com fundamento na Lei Anticorrupção. Uma das empresas foi multada em R$ 3,3 milhões por pagar vantagem indevida a agentes públicos da antiga secretaria de Administração, de 2008 a 2014 para facilitar a manutenção dos contratos junto ao Executivo Estadual. Mediante pagamento de propina, a empresa foi beneficiada por sucessivas prorrogações contratuais, sem os regulares trâmites legais e técnicos, até o ano de 2016