O preço do botijão de gás no Estado está entre os mais caros do país, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em Cuiabá, em média sai a R$ 105. Em Sorriso, tem empresa vendendo a R$ 130.
Desde janeiro, o preço final do botijão pago pelos mato-grossenses teve aumento de 20% em Mato Grosso e, em média, está a R$ 107,87. No Rio de Janeiro, que tem um dos menores preços no país, a média é de R$ 76,17.
Em Mato Grosso, a diferença, além do preço do frete, está na margem de lucro praticada pelas empresas, que, em média, saiu de R$ 31 para R$ 38 no mesmo período, embora a tributação cobrada seja a mesma (12%) em todo o Estado e tenha, inclusive, registrado queda desde fevereiro de 2021 no valor do ICMS repassado ao consumidor.
No Rio de Janeiro, a margem de lucro cobrada pelas empresas é de R$ 17,40. A margem de lucro de revenda nacional é de R$ 20, ou seja, R$ 18 a menos do que o valor praticado por uma parte das empresas em Mato Grosso.
O percentual de ICMS em Mato Grosso e Rio de Janeiro é o mesmo, de 12%. E, ainda, que o imposto cobrado a título de ICMS em Mato Grosso caiu. No mês de maio, conforme tabela da ANP, o valor do tributo foi de R$ 11,68, um dos mais baixos do país.
Os valores das alíquotas, das margens de valor agregado e dos preços médios ponderados ao consumidor final (PMPF) são estabelecidos por Convênios do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e Atos COTEPE e variam de Estado para Estado.