A unidade será criada na reserva R-3, onde, atualmente, está instalado o viveiro municipal, na avenida dos Flamboyants. A reserva, que fica dos dois lados da avenida das Itaúbas, na divisa entre os bairros Celeste, Paraíso e Botânico, tem uma área total de 486 mil metros quadrados. O parque a ser instalado na reserva terá área de 214 mil metros quadrados. De acordo com informações do Núcleo de Projetos e Desenvolvimento Urbano de Sinop (Prodeurbs) e da secretaria municipal de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável estão previstos investimentos de R$ 13,6 milhões.
Os recursos são de um convênio da prefeitura com a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) através de uma emenda parlamentar do senador Wellington Fagundes (PL). Agora, o próximo passo é licitar a obra para definir empresa que executará o projeto.
O diretor do Prodeurbs, Waldomiro Teodoro dos Anjos (Miro) detalhou, em entrevista, ao Só Notícias, que o parque será extremante atrativo. “Com seis quadras de beach tennis, vôlei de areia, poliesportivo, banheiros, sede administrava com salão de reuniões, auditório para até 150 pessoas, mobiliário urbano com 600 bancos, seis quiosques, expositor para atividades educacionais para faculdades e playground para crianças. Será um parque totalmente sustentável com energia fotovoltaica, além de ser acessível para deficientes físicos e visuais”.
Ele explicou ainda que a estrutura terá paisagismos com árvores da região que vão beneficiar três reservas. “Terá cercado com estacionamento coberto, que contará com placas de energia solar, drenagem, pavimentação sinalizações viárias e o lago será revitalizado. O que está sendo feito é que o já existe em loteamentos novos. Nós estamos trazendo essa orla esportiva para o centro. Será um lugar com área de contemplação para prática de esportes. Será um parque com qualidade de vida. Também gerará turismo”.
A secretária de Meio Ambiente Ivete Mallmann Franke detalhou, que foi elaborado plano de manejo da conservação que passou por análise de um comitê. “Houve o acompanhamento de vários especialistas da UFMT e Unemat, que atuam nessa área. Para as obras, temos o licenciamento ambiental previa e de instalação da unidade de conservação onde foram identificados os locais de implantação das estruturas. Por ser uma unidade de conservação, assim como o Parque Floresta, terá um acompanhamento. Ela não é uma situação início e fim. Tem que existir um acompanhamento. Terão desenvolvimento de pesquisa”.
Mallmann disse ainda que o parque será de extrema relevância por estar alinhado com a proteção ambiental. “É uma unidade de conservação que alinharemos a biodiversidade, mas também prestar um serviço social e ambiental para sociedade. A unidade de conservação na área central trás uma melhora na qualidade de vida. É um fragmento urbano importante com a preservação de animais. Teremos um local de divertimento, mas com objetivo final de preservação. Hoje, por não temos isso, muitos usam esses locais de conservação para descarte irregular de lixo. Além disso, as universidades e Embrapa terão mais um local de pesquisa”.