A expansão da Ferronorte, de Rondonópolis até Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, foi debatida, hoje, por lideranças políticas e empresariais. O presidente da Rumo Logística João Alberto Fernandez de Abreu, o vice-governador Otaviano Pivetta, o prefeito de Nova Mutum, Leandro Felix, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz Ribeiro, empresários e produtores analisaram o projeto ferroviário, seus impactos, viabilidade e prazos. O governo federal precisa autorizar a concessão.
A extensão do ramal de Rondonópolis, com uma ‘base em Cuiabá’ e os trilhos chegando a Mutum e Lucas representa cerca de 600 quilômetros de obras. Não foi informada a projeção de investimento financeiro mas há viabilidade econômico devido ao grande volume de soja, milho, algodão e demais produtos produzidos em Mutum, Lucas, Sorriso, Santa Rita do Trivelatto e demais municípios até o Porto de Santos (SP).
“O transporte ferroviário apresenta um custo menor se comparado com o transporte rodoviário e outros tipos de modais. A chegada da Rumo em Nova Mutum diminuirá esse custo auxiliando diretamente na economia de todo o Centro-Oeste brasileiro”, ressaltou o presidente da companhia, João Alberto Fernandez de Abreu.
o prefeito Leandro Felix avaliou que “essa reunião serviu para fortalecer essa discussão e adiantar a seriedade do projeto junto à sociedade, em especial aos empresários dos mais diversos segmentos”, declarou, através da assessoria.
O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, considerou que o mais importante “dessa visita foi ouvir do presidente, que a Rumo está pronta pra investir na extensão da Ferronorte, de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, que dispõe dos recursos e que os projetos de licenciamento ambiental estão em andamento”. “Para a gestão pública, o grande desafio é preparar Lucas do Rio Verde para os investimentos que virão com as três ferrovias, Fico, Ferrogrão e Ferronorte (Senador Vuolo), para que o nosso município continue crescendo de forma organizada”, acrescentou.
A Rumo Logística tem concessão para operar 12 terminais de transbordo e seis portuários, administra cerca de 14 mil quilômetros de ferrovias no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins.