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Desistências de clubes da 2ª Divisão do Estadual bateram recorde esse ano

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A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)

O futebol mato-grossense obteve um ‘recorde’ de desistências de clubes nesta temporada, provocadas pela falta de estrutura dos filiados, o que inclui desde a falta de estádio para mandar os jogos até recursos financeiros.

Depois de Santa Cruz, de Barra do Bugres e Primavera jogarem a toalha e abrirem mão de disputar o Mato-grossense da Segunda Divisão, e do Operário Várzea-grandense, o Poconé Esporte Clube oficializou sua desistência na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF).

O clube disputaria a Copa FMF/2021, que é uma seletiva para a Copa do Brasil do próximo ano. No documento enviado à FMF o clube preferiu não divulgar os motivos que levaram a tal decisão. O Estádio Municipal Neco Falcão está sem laudos das autoridades há mais de dois anos.

Como o regulamento não prevê punição aos desistentes antes da competição, nada acontecerá ao clube. Com as desistências de Poconé e Operário, a Copa FMF será disputada por sete equipes: Dom Bosco, União, Sinop, Cuiabá, Grêmio Sorriso, Ação, e Nova Mutum.

Caso a competição seja mantida para o final de agosto, será disputada em dois turnos, classificando-se os quatro primeiros colocados. As semifinais e a final ocorrerão em confrontos de ida e volta. A abertura da competição está prevista para o dia 29 de agosto.

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