A Polícia Civil apreendeu, ontem, três espingardas e diversas munições, numa fazenda vizinha da ex-mulher e acusada de envolvimento na morte do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos. Conforme o delegado, Victor Hugo Caetano informou, que uma das armas pertence à suspeita. Já o dono das outras duas acabou preso por posse ilegal.
Conforme Só Notícias informou, em primeira mão, o desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados pelo empresário com a ex-mulher.
“Defiro o efeito suspensivo pleiteado para determinar a indisponibilidade dos bens imóveis constantes na escritura pública de divórcio consensual com transmissão onerosa de bens e também dos apontados como sonegados. Que seja salvaguardado o patrimônio que o agravante buscava reaver, sendo imperiosa a decretação da indisponibilidade de todos os bens constantes na escritura pública de divórcio objeto dos autos, bem como de todo o patrimônio que foi sonegado e que estão em poder da ex-mulher de Couto”, consta no trecho da decisão.
Gilberto Couto foi executado quando estava saindo de casa numa motocicleta, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop), no dia 25 do mês passado.
No dia 14 deste mês, o desembargador Luiz Ferreira da Silva concedeu habeas corpus a ex-esposa e filho de Gilberto, que haviam sido presos no dia 28 de maio, por suspeita de envolvimento na morte dele. O terceiro suspeito de envolvimento no homicídio, que é namorado da ex-mulher, também chegou a ser preso, mas foi liberado.
O empresário foi atingido por mais de quatro tiros nas costas e na cabeça. Uma testemunha chegou a apontar que ouviu os disparos e o momento que a vítima saiu correndo na rua para tentar escapar. No entanto, não conseguiu. O Corpo de Bombeiros constatou que ele morreu no local