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Deputado mobiliza mato-grossense para manifestação hoje por voto impresso auditável

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Diante dos questionamentos sobre a confiabilidade da urna eletrônica, o deputado federal José Medeiros (Podemos) defende o voto impresso auditável e está liderando a mobilização, hoje, com mato-grossense para participar de uma carreata, às 15 horas, em Cuiabá, em defesa da transparência do processo eleitoral brasileiro. Em Cuiabá, a concentração da carreata será na Praça das Bandeiras. Além do voto impresso,  a manifestação também será de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Os movimentos de direita de todo o país voltam às ruas, neste domingo, para apoiar o projeto de lei de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que prevê a obrigatoriedade do voto impresso já para a eleição do próximo ano. Ao contrário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o projeto representa o desejo de milhares de brasileiros. Além disso, o ato de domingo também será para reforçar o nosso apoio ao presidente Bolsonaro”, frisa o deputado, que é vice-líder do governo na Câmara Federal.

Para Medeiros, apenas o voto eletrônico não dá segurança jurídica necessária ao eleitor e fere os princípios de publicidade e transparência.  “Todo sistema eletrônico no mundo já foi invadido, mas será que apenas a urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral não? Para apequenar o debate, o  presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, vem tentando desqualificar o movimento em defesa do voto impresso auditável. No entanto, o voto impresso já é defendido por boa parte da população brasileira, que só deseja eleições mais seguras”.

O parlamentar esclarece que o voto impresso não significa o fim da votação eletrônica. “O projeto propõe que uma cédula seja impressa logo após a votação na urna eletrônica, oportunizando que o eleitor possa conferir seu voto de forma mais transparente. Em seu projeto, a deputada Bia Kicis argumenta ainda que a materialização do voto eletrônico seria a solução para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente”, comenta Medeiros, que acompanhou Bolsonaro em Santa Catarina, esta semana.

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